A) "Langridge (1989) afirma que o desempenho de um sistema de recuperação de informação depende principalmente da qualidade da análise de assunto nele realizada. Se essa afirmação for aceita como um pressuposto correto, tem-se que concordar que as perspectivas da pesquisa na área são as mais auspiciosas possíveis. Se a pesquisa nessa área ainda não atraiu a atenção que merece seria, por conseguinte, fruto do não reconhecimento da importância que tem a atividade no contexto das bibliotecas e dos sistemas de recuperação de informação." (DIAS; NAVES, 2007, p. 59)
B) "Entretanto, o que se foi descobrindo com o tempo é que, para fins do tratamento da informação, essa leitura normal, completa, não só é impraticável, por falta de tempo, mas também desnecessária. Impraticável porque a quantidade de documentos incorporados a qualquer biblioteca/SRI é sempre tão grande que, para fazer uma leitura completa de cada um desses documentos, seria necessário um quadro de recursos humanos muito além do que a maioria dos recursos financeiros desses sistemas poderia suportar. Desnecessária porque foi-se identificando certas partes do documento cujo exame provou-se suficiente para que se atingisse os objetivos desse trabalho, que é o de determinar o assunto ou assuntos de um documento. Essas partes são: o título, a introdução, o resumo, os títulos dos capítulos e das seções, entre outras.
[...]
As partes mais comumente citadas nos manuais de
catalogação e indexação são as seguintes:
• Título
• Subtítulo
• Sumário
• Resumo
• Introdução
• Prefácio
• Apresentação
• Títulos dos capítulos
• Bibliografia." (DIAS; NAVES, 2007, p. 29-30)
C) "No exame do documento, as práticas foram inicialmente desenvolvidas em bibliotecas e principalmente voltadas para livros, que era o tipo de documento predominante. Daí nasceu a expressão leitura técnica do documento, significando uma forma de leitura do conteúdo do documento que fosse apropriada para a realização das demais tarefas da análise de assunto: identificação dos conceitos; seleção dos conceitos; e expressão do(s) assunto(s) do documento na forma de uma frase, ou frases, de indexação." (DIAS; NAVES, 2007, p. 29)
D) Não localizei a página, mas com o básico de estudo e certo bom senso é possível inferir que o bibliotecário deve levar em consideração as necessidades do USUÁRIO, e não as suas.
Gabarito:
C
Fonte:
DIAS, Eduardo Wense; NAVES, Madalena Martins Lopes. Análise de assunto: teoria e
prática. Brasília: Thesaurus, 2007