A. do ponto de vista genético, já foi constatado em diversas pesquisas que a probabilidade de sujeitos com TDAH terem filhos com este transtorno é nula.
É um transtorno com alta incidência em famílias que já possuem indivíduos com diagnóstico, sendo a herdabilidade uma fator crucial. E como o enunciado afirmou "transtorno neurobiológico".
B. para a classificação do TDAH, atualmente são três as categorias reconhecidas: predominantemente desatento (com três ou mais sintomas de desatenção), predominantemente hiperativo (com três ou mais sintomas de hiperatividade) e predominantemente impulsivo (com três sintomas de impulsividade).
Os subtipos são determinados da seguinte forma:
314.01 (F90.2) Apresentação combinada: Se tanto o Critério A1 (desatenção) quanto o Critério A2 (hiperatividade-impulsividade) são preenchidos nos últimos 6 meses.
314.00 (F90.0) Apresentação predominantemente desatenta: Se o Critério A1 (desatenção) é preenchido, mas o Critério A2 (hiperatividade-impulsividade) não é preenchido nos últimos 6 meses.
314.01 (F90.1) Apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva: Se o Critério A2 (hiperatividade-impulsividade) é preenchido, e o Critério A1 (desatenção) não é preenchido nos últimos 6 meses.
C. o TDAH se configura num transtorno heterogêneo, de instalação na infância tendo como característica a desatenção, a impulsividade e a hiperatividade. ITEM CORRETO!
D. os indivíduos com esse transtorno geralmente apresentam baixa tolerância a espera, alta necessidade de recompensa imediata, falha na previsão das consequências e presença de respostas rápidas e precisas.
E. de acordo com os estudos e pesquisas da área, não há uma correlação do aumento do risco de TDAH após o nascimento com o nível de substâncias químicas no período gestacional, como tabaco e álcool.
Fatores ambientais, genéticos e temperamentais são cruciais no surgimento do transtorno.
Ambientais: "Embora o TDAH esteja correlacionado com tabagismo na gestação, parte dessa associação reflete um risco genético comum. Uma minoria de casos pode estar relacionada a reações a aspectos da dieta. Pode haver história de abuso infantil, negligência, múltiplos lares adotivos, exposição a neurotoxina (p. ex., chumbo), infecções (p. ex., encefalite) ou exposição ao álcool no útero. Exposição a toxinas ambientais foi correlacionada com TDAH subsequente, embora não se saiba se tais associações são causais."