SóProvas


ID
2609293
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Se as estruturas de concreto armado estiverem submetidas à agressividade da atmosfera urbana e industrial, as quais provocam o aparecimento de manchas escuras com redução do pH e corrosão das armaduras, essa natureza do processo de degradação das armaduras do concreto armado corresponde à patologia denominada

Alternativas
Comentários
  • Carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura.

     

    Gabarito: D

  • O concreto normalmente possui pH entre 12,6 e 13,5. Ao se carbonatar, estes números reduzem para valores próximos de 8,5.

    O composto químico que desencadeia o fenômeno da carbonatação do concreto é bem conhecido, facilmente encontrado nos centros urbanos. Um bom exemplo são os túneis e viadutos. Nestes ambientes, o concreto está exposto à alta concentração de gás carbônico (CO2). Esse dióxido de carbono penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico (H2CO3).

    fonte: http://www.cimentoitambe.com.br/carbonatacao-do-concreto/

  • NBR 6118/2014

    6.3.3.1
    Despassivação por carbonatação

    É a despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera sobre o aço
    da armadura. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao
    interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito,
    sendo recomendável um concreto de baixa porosidade.

  • A carbonatação é a transformação do hidróxido de cálcio, com alto pH, em carbonato de cálcio, que tem um pH mais neutro. Altas concentrações de CO2 no meio ambiente, a permeabilidade do concreto e a presença de fissuras contribuem para o seu desenvolvimento

  • MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO RELATIVOS AO AÇO DO CONCRETO ARMADO: 

     

    -> CARBONATAÇÃO E AÇÃO DE CLORETOS!

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

     

     

  • NBR 6118/2014

     

    6.3.2 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto

     

    6.3.2.1 Lixiviação:  É o mecanismo responsável por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras.

    Para prevenir sua ocorrência,recomenda-se restringir a fissuração, de forma a minimizar a infiltração de água, e proteger as superfícies expostas com produtos específicos, como os hidrófugos.

     

    6.3.2.2 Expansão por sulfato


    É a expansão por ação de águas ou solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado. A prevenção pode ser feita pelo uso de cimento resistente a sulfatos, conforme ABNT NBR 5737.


    6.3.2.3 Reação álcali-agregado


    É a expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto e agregados reativos. O projetista deve identificar no projeto o tipo de elemento estrutural e sua situação quanto à presença de água, bem como deve recomendar as medidas preventivas, quando necessárias, de acordo com a ABNT NBR 15577-1.

     

    6.3.3 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura


    6.3.3.1 Despassivação por carbonatação


    É a despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável um concreto de baixa porosidade.


    6.3.3.2 Despassivação por ação de cloretos
    Consiste na ruptura local da camada de passivação, causada por elevado teor de íon-cloro. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável o uso de um concreto de pequena porosidade. O uso de cimento composto com adição de escória ou material pozolânico é também recomendável nestes casos.

     

    6.3.4 Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita
    São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação, bem como as diversas ações que atuam sobre a estrutura.


    Sua prevenção requer medidas específicas, que devem ser observadas em projeto, de acordo com esta Norma ou Normas Brasileiras específicas. Alguns exemplos de medidas preventivas são dados a seguir:


    barreiras protetoras em pilares (de viadutos pontes e outros) sujeitos a choques mecânicos;
    período de cura após a concretagem (para estruturas correntes, ver ABNT NBR 14931);
    juntas de dilatação em estruturas sujeitas a variações volumétricas;
    isolamentos isotérmicos, em casos específicos, para prevenir patologias devidas a variações térmicas.

     

     

    "TREINE enquanto eles dormem, ESTUDE enquanto eles se divertem, PERSISTA enquanto eles descansam e então VIVA O QUE ELES SONHARAM!"

     

     

     

     

     

  • A carbonatação redunda em acentuada queda no pH do concreto, com consequente redução na proteção das armaduras.

  • Cor escura...

    Redução do Ph...

    Corrossão....

     

     

    CARBONATAÇÃO!!!

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre manifestações patológicas em estruturas de concreto armado.


    As manifestações patológicas são a manifestação de mecanismos de deterioração que agem sobre o concreto e afetam sua qualidade e resistência. A ABNT NBR 6118 (2014), intitulada “Projeto de estruturas de concreto – Procedimento" trata sobre os requisitos de projeto das estruturas de concreto e também dos processos de deterioração, uma vez que é trabalho do engenheiro civil garantir a durabilidade da estrutura e adotar medidas preventivas ou corretivas. Considerando as definições das manifestações patológicas e o enunciado, podemos concluir:


    Alternativa A: errada (ver item 18.2.1).


    A segregação consiste na separação dos materiais componentes do concreto e geralmente está relacionada com o adensamento inadequado do elemento estrutural. Essa falha provoca o aparecimento de vazios na estrutura (conhecidos como bicheiras) e pode ocorrer por problemas de lançamento do concreto (lançamento de grandes alturas), escolha incorreta do traço do concreto em relação à armadura, excesso de vibração ou uso de vibrador inadequado.


    Alternativa B: errada (ver item 6.3.2.1).


    A lixiviação é o mecanismo responsável por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras. Para prevenir sua ocorrência, recomenda-se restringir a fissuração, de forma a minimizar a infiltração de água. Também é possível proteger as superfícies com produtos hidrófugos.


    Alternativa C: errada (ver itens 6.4.1, 8.2.11, 11.3.3).


    A retração é uma variação volumétrica do concreto que geralmente ocorre pela exsudação (perda de água), mas pode ser causada também por fatores ambientais. É uma ação permanente indireta que causa deformação no concreto e os efeitos podem ser minimizados pelo dimensionamento correto, cuidado no processo de cura e criação de juntas de dilatação. Quando a retração não é controlada, ocorre a fissuração do concreto devido às variações volumétricas. Isso pode acontecer em caso de secagem acelerada, excesso de água na mistura, temperatura elevada durante a concretagem, entre outros fatores.


    Alternativa D: correta (ver item 6.3.3.1).


    A carbonatação é um mecanismo de deterioração que ocorre pela interação do gás carbônico da atmosfera com a pasta de cimento hidratada. Nesse processo é formado ácido carbônico, que reduz o pH do concreto, e a reação química com o concreto forma carbonato de cálcio e água, dando origem à manifestação patológica. Isso é mais frequente em estruturas de concreto armado submetidas à agressividade da atmosfera urbana e industrial.  A carbonatação provoca o aparecimento de manchas escuras e sua progressão pode resultar em fissuração, destacamento do cobrimento do aço, corrosão das armaduras, perda de aderência do aço e da armadura, entre outras. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável um concreto de baixa porosidade.


    Alternativa E: errada (ver item 6.3.3.2).


    Ocorre pela ação de cloretos na estrutura de concreto e consiste na ruptura local da camada de passivação das armaduras. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável o uso de um concreto de pequena porosidade. O uso de cimento composto com adição de escória ou material pozolânico é também recomendável nestes casos.


    Gabarito do professor: Letra D.


    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre manifestações patológicas em estruturas de concreto armado.

     

    As manifestações patológicas são a manifestação de mecanismos de deterioração que agem sobre o concreto e afetam sua qualidade e resistência. A ABNT NBR 6118 (2014), intitulada “Projeto de estruturas de concreto – Procedimento” trata sobre os requisitos de projeto das estruturas de concreto e também dos processos de deterioração, uma vez que é trabalho do engenheiro civil garantir a durabilidade da estrutura e adotar medidas preventivas ou corretivas. Considerando as definições das manifestações patológicas e o enunciado, podemos concluir:

     

    Alternativa A: errada (ver item 18.2.1).

    A segregação consiste na separação dos materiais componentes do concreto e geralmente está relacionada com o adensamento inadequado do elemento estrutural. Essa falha provoca o aparecimento de vazios na estrutura (conhecidos como bicheiras) e pode ocorrer por problemas de lançamento do concreto (lançamento de grandes alturas), escolha incorreta do traço do concreto em relação à armadura, excesso de vibração ou uso de vibrador inadequado.

     

    Alternativa B: errada (ver item 6.3.2.1).

    A lixiviação é o mecanismo responsável por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras. Para prevenir sua ocorrência, recomenda-se restringir a fissuração, de forma a minimizar a infiltração de água. Também é possível proteger as superfícies com produtos hidrófugos.

     

    Alternativa C: errada (ver itens 6.4.1, 8.2.11, 11.3.3).

    A retração é uma variação volumétrica do concreto que geralmente ocorre pela exsudação (perda de água), mas pode ser causada também por fatores ambientais. É uma ação permanente indireta que causa deformação no concreto e os efeitos podem ser minimizados pelo dimensionamento correto, cuidado no processo de cura e criação de juntas de dilatação. Quando a retração não é controlada, ocorre a fissuração do concreto devido às variações volumétricas. Isso pode acontecer em caso de secagem acelerada, excesso de água na mistura, temperatura elevada durante a concretagem, entre outros fatores.

     

    Alternativa D: correta (ver item 6.3.3.1).

    A carbonatação é um mecanismo de deterioração que ocorre pela interação do gás carbônico da atmosfera com a pasta de cimento hidratada. Nesse processo é formado ácido carbônico, que reduz o pH do concreto, e a reação química com o concreto forma carbonato de cálcio e água, dando origem à manifestação patológica. Isso é mais frequente em estruturas de concreto armado submetidas à agressividade da atmosfera urbana e industrial.  A carbonatação provoca o aparecimento de manchas escuras e sua progressão pode resultar em fissuração, destacamento do cobrimento do aço, corrosão das armaduras, perda de aderência do aço e da armadura, entre outras. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável um concreto de baixa porosidade.

     

    Alternativa E: errada (ver item 6.3.3.2).

    Ocorre pela ação de cloretos na estrutura de concreto e consiste na ruptura local da camada de passivação das armaduras. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável o uso de um concreto de pequena porosidade. O uso de cimento composto com adição de escória ou material pozolânico é também recomendável nestes casos.

     

    Gabarito do professor: letra D.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre manifestações patológicas em estruturas de concreto armado.

     

    As manifestações patológicas são a manifestação de mecanismos de deterioração que agem sobre o concreto e afetam sua qualidade e resistência. A ABNT NBR 6118 (2014), intitulada “Projeto de estruturas de concreto – Procedimento” trata sobre os requisitos de projeto das estruturas de concreto e também dos processos de deterioração, uma vez que é trabalho do engenheiro civil garantir a durabilidade da estrutura e adotar medidas preventivas ou corretivas. Considerando as definições das manifestações patológicas e o enunciado, podemos concluir:

     

    Alternativa A: errada (ver item 18.2.1).

    A segregação consiste na separação dos materiais componentes do concreto e geralmente está relacionada com o adensamento inadequado do elemento estrutural. Essa falha provoca o aparecimento de vazios na estrutura (conhecidos como bicheiras) e pode ocorrer por problemas de lançamento do concreto (lançamento de grandes alturas), escolha incorreta do traço do concreto em relação à armadura, excesso de vibração ou uso de vibrador inadequado.

     

    Alternativa B: errada (ver item 6.3.2.1).

    A lixiviação é o mecanismo responsável por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras. Para prevenir sua ocorrência, recomenda-se restringir a fissuração, de forma a minimizar a infiltração de água. Também é possível proteger as superfícies com produtos hidrófugos.

     

    Alternativa C: errada (ver itens 6.4.1, 8.2.11, 11.3.3).

    A retração é uma variação volumétrica do concreto que geralmente ocorre pela exsudação (perda de água), mas pode ser causada também por fatores ambientais. É uma ação permanente indireta que causa deformação no concreto e os efeitos podem ser minimizados pelo dimensionamento correto, cuidado no processo de cura e criação de juntas de dilatação. Quando a retração não é controlada, ocorre a fissuração do concreto devido às variações volumétricas. Isso pode acontecer em caso de secagem acelerada, excesso de água na mistura, temperatura elevada durante a concretagem, entre outros fatores.

     

    Alternativa D: correta (ver item 6.3.3.1).

    A carbonatação é um mecanismo de deterioração que ocorre pela interação do gás carbônico da atmosfera com a pasta de cimento hidratada. Nesse processo é formado ácido carbônico, que reduz o pH do concreto, e a reação química com o concreto forma carbonato de cálcio e água, dando origem à manifestação patológica. Isso é mais frequente em estruturas de concreto armado submetidas à agressividade da atmosfera urbana e industrial.  A carbonatação provoca o aparecimento de manchas escuras e sua progressão pode resultar em fissuração, destacamento do cobrimento do aço, corrosão das armaduras, perda de aderência do aço e da armadura, entre outras. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável um concreto de baixa porosidade.

     

    Alternativa E: errada (ver item 6.3.3.2).

    Ocorre pela ação de cloretos na estrutura de concreto e consiste na ruptura local da camada de passivação das armaduras. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável o uso de um concreto de pequena porosidade. O uso de cimento composto com adição de escória ou material pozolânico é também recomendável nestes casos.

     

    Gabarito do professor: letra D.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.

  • Eliminando B e C, que são patologias do concreto e não da armadura, fica mais fácil.