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ID
2617744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca do controle interno no setor público federal, da auditoria interna e seus papéis de trabalho, julgue o item a seguir.


A amostragem não probabilística, apesar de não permitir tratamento estatístico, pode ser utilizada em uma auditoria, propiciando a generalização dos resultados obtidos.

Alternativas
Comentários
  • O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas. ... Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.

  • A amostragem não probabilística, apesar de não permitir tratamento estatístico, pode ser utilizada em uma auditoria, propiciando a generalização dos resultados obtidos (não pode haver generalização em amostragem não probalística).

  • Conforme explica o Professor Claudenir Brito do Estratégia:

     

    "A principal característica do método de amostragem não estatístico (ou não probabilístico) é que este se baseia, principalmente, na experiência do auditor. Sendo assim, a aplicação de tratamento estatístico a seus resultados se torna inviável, bem como a generalização dos resultados obtidos através da amostra para a população"

     

    Veja que o erro da asseriva está no final.

  • Errado.

    A amostragem não probabilística, apesar de não permitir tratamento estatístico, pode ser utilizada em uma auditoria, propiciando a generalização dos resultados obtidos.

     

    A amostragem não probabilística pode sim ser usada em uma auditória, no caso, existem a por quótas e julgamento, porém estas não podem ser usadas para propiciar a generalização dos resultados obtidos, já que se baseiam na experiência do auditor.

     

     

     

  • Amostragens não probabilísticas ou por julgamento baseia-se em critérios pessoais decorrentes da experiência profissional do auditor e do seu conhecimento do setor em exame, tendo valor como ferramenta de auditoria.


    Um exemplo muito utilizado desse tipo de amostragem é a seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Assim, como não se utiliza seleção aleatória dos itens da amostra, nem faz uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, então não pode haver generalização dos resultados obtidos devido à impossibilidade de fazer inferências mais gerais e com rigor estatístico sobre a população. Essas são características inerentes às amostragens probabilísticas.

  • A amostragem não probabilística, apesar de não permitir tratamento estatístico, pode ser utilizada em uma auditoria, entretanto como é baseada na experiência do auditor não propicia a generalização dos resultados obtidos.

    G: E

  • Errado. Amostragem estatística permite generalizar na população. Amostragem não estatística permite generalizar concluir apenas sobre a amostra.

    Resposta: errado

  • não se deve discutir com a banca, mas se a amostragem não estatítica não propicia a generalização dos resultados, porque seu uso seria permitido? não faz sentido ne?

  • A amostragem não probabilística é desenvolvida com o objetivo de analisar um grupo de elementos pertencentes a uma população, mas não obedece a regras estatísticas de seleção dos elementos que permitam que as conclusões observadas na amostra possam ser estendidas ao restante da população. Na amostragem não probabilística ou não estatística, a seleção dos elementos para a análise ocorre de forma não aleatória e segundo critérios definidos caso a caso.

    Orientações para uso de técnicas de amostragem probabilística - TCU

  • A questão apresenta certa polêmica! Isso porque a banca a considerou errada, entendendo que a amostragem não probabilística não propicia a generalização dos resultados obtidos. Esse entendimento é fundamentado em alguns livros e até no Manual de Auditoria Financeira do TCU, que afirmam ser possível essa generalização apenas na amostragem probabilística. Não é isso o que diz a norma internacional, tratando tanto da amostragem estatística quanto da não estatística como formas de amostragem em que o auditor aplica procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população para proporcionar uma base razoável que o possibilite a concluir sobre toda a população. De todo modo, agora você já sabe qual o entendimento da banca acerca desse aspecto.

    (prof. Marcelo Aragão - GCO)

  • A questão apresenta certa polêmica! Isso porque a banca a considerou errada, entendendo

    que a amostragem não probabilística não propicia a generalização dos resultados obtidos.

    Esse entendimento é fundamentado em alguns livros e até no Manual de Auditoria Financeira

    do TCU, que afirmam ser possível essa generalização apenas na amostragem probabilística.

    Não é isso o que diz a norma internacional, tratando tanto da amostragem estatística quanto

    da não estatística como formas de amostragem em que o auditor aplica procedimentos de

    auditoria em menos de 100% dos itens de população para proporcionar uma base razoável

    que o possibilite a concluir sobre toda a população. De todo modo, agora você já sabe qual o

    entendimento da banca acerca desse aspecto.

    Professor Marcelo Aragão

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Amostragem Estatística (Probabilística) (X) Amostragem Não Estatística( Não Probabilística)

    (CESPE/Telebras/2013) Em auditoria, quando a população é muito grande, deve-se realizar a amostragem, que é a aplicação de procedimentos exclusivamente estatísticos na totalidade da população para a seleção de uma amostra representativa do estudo.(ERRADO)

    (CESPE/FUNPRESP/2016) Na execução de procedimentos de auditoria, o uso da amostragem se restringe à amostragem estatística, que consiste essencialmente na seleção aleatória dos itens que comporão a amostra.(ERRADO)

    (CESPE/MC/2008)No caso de amostragem estatística, ao efetuar o planejamento da amostra, o auditor deve levar em consideração o volume de transações que irá auditar, para que, em seguida, sejam aplicados os procedimentos de auditoria sobre a amostra selecionada. No caso da amostragem não-estatística, o volume de transações não será considerado como parâmetro. (ERRADO)

    (CESPE/Telebras/2013) Um auditor deve se ater aos aspectos quantitativos dos desvios amostrais obtidos nas amostragens estatísticas, uma vez que os desvios causados por aspectos qualitativos são pouco relevantes para a auditoria.(ERRADO)

     (CESPE/TCE-RO/2019) Nos processos de controle, o objetivo fundamental da amostragem estatística consiste em garantir que um subgrupo selecionado represente, de forma adequada, a população de interesse.(CERTO)

     (CESPE/TCE-PA/2016) A importância da amostragem estatística aplicada à auditoria reside no fato de que a amostra examinada é selecionada cientificamente, o que implica dizer que os resultados obtidos são considerados válidos para a população, isto é, para o conjunto dos dados existentes. O método permite, assim, limitar a extensão dos testes realizados. (CERTO)

     (CESPE/TCDF/2012) Embora a amostra seja selecionada cientificamente e o emprego da amostragem estatística seja recomendável quando os itens da população apresentem características homogêneas, permanece a possibilidade de a conclusão obtida com base na amostragem ser diferente daquela que seria conseguida se 100% da população fosse examinada pelo mesmo procedimento de auditoria. (CERTO)

    (CESPE/TRE-PA/2007) O método de amostragem do tipo probabilístico fundamenta-se em amostras embasadas na experiência do servidor. Nesse sentido, os elementos estão estabelecidos de acordo com a população. (ERRADO)

    (CESPE/CGE/PB/2008) amostragem não-estatística é aquela em que o auditor seleciona itens para verificação segundo sua intuição, experiência pessoal e conhecimento da situação e da entidade. (CERTO)

    Gabarito: Errado.

    “Os problemas são oportunidades para se mostrar o que sabe.”

    Duke Ellington

     

  • Discutível hein...

    NBC TA 530

    A4. A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de

    auditoria em relação a algumas características dos itens selecionados de modo a

    concluir, ou ajudar a concluir sobre a população da qual a amostra é retirada. A

    amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem

    não estatística como a estatística.

    Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes

    características:

    (a) seleção aleatória dos itens da amostra; e

    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras,

    incluindo a mensuração do risco de amostragem.

    A abordagem de amostragem que não tem as características (a) e (b) é considerada

    uma amostragem não estatística.

    MANUAL DE AUDITORIA FINANCEIRA TCU

    362. Tanto a amostragem estatística quanto a não estatística, quando adequadamente

    utilizadas, podem fornecer evidência suficiente para as

    conclusões do auditor (GRAMLING; RITTENBERG; JOHNSTONE, 2012).

    363. Entretanto, somente os resultados de amostras estatísticas podem

    ser extrapolados para toda a população

  • Gabarito: ERRADO

    b) amostragem não-probabilística: pode ser definida como qualquer amostragem que não possui as características da amostragem probabilística, em geral podemos dizer que: a seleção é feita por critérios subjetivos e o risco de amostragem não é calculado de forma objetiva. Os resultados da amostra não podem ser generalizados para toda a população e a probabilidade de seleção dos itens não é conhecida.

    Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL.

  • 2.1 Amostragem não probabilística

    55. A amostragem não probabilística é desenvolvida com o objetivo de analisar um grupo de elementos pertencentes a uma população, mas não obedece a regras estatísticas de seleção dos elementos que permitam que as conclusões observadas na amostra possam ser estendidas ao restante da população.

    TCU - “Orientações para o Uso de Técnicas de Amostragem Probabilística em Auditorias”.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área!

    Esta questão trata sobre amostragem em auditoria.

    A amostragem em auditoria pode ser de dois tipos principais:

    Estatística (também chamada de probabilística): que, como o nome diz, utiliza fórmulas e conhecimentos da Estatística para avaliar a amostra da população. Por isso, é possível generalizar os resultados da amostra para a população como um todo.

    Não Estatística (Não probabilística): na qual o auditor forma amostra com base em sua experiência e julgamento profissional, sem envolver a utilização de estatística. Este tipo de amostragem não tem base científica e, por isso, não permite a generalização (extrapolação) dos resultados.

    Portanto, a amostragem não probabilística NÃO propicia a generalização dos resultados. A afirmativa diz o contrário e, por isso, está errada.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • Podemos ter dois tipos de amostragem: 

    • Amostragem Estatística (amostragem probabilística): A amostragem estatística (ou probabilística) é que a usa a Ciência Estatística (Teoria das Probabilidades). Isso significa que podemos moldar a amostra para controlar a margem de erro. Este processo permitirá que os resultados possam ser estendidos para a população. Assim, podemos dizer que a amostragem estatística permite que extrapolemos/generalizemos/estendamos os resultados da amostra para toda a população. 

    • Amostragem não estatística (não probabilística): Este tipo de amostragem é feito por julgamento, baseado na experiência do auditor. Ou seja, contém elementos subjetivos e, por isso, não permite generalização dos resultados para a população como um todo. 

    Assim, somente a amostragem estatística permite a generalização dos resultados, pois apenas ela é que é científica. 

    A amostragem não estatística impossibilita a extrapolação dos resultados obtidos, o contrário do que afirmou a questão. Assertiva errada, portanto.

    Resposta: Errado

  • A primeira parte da questão “a amostragem não probabilística, apesar de não permitir

    tratamento estatístico, pode ser utilizada em uma auditoria” está correta e de acordo com o

    que preveem as normas técnicas de Auditoria, especialmente a NBC TA 530.

    A amostragem em auditoria pode ser estatística (o que pressupõe seleção aleatória e uso da

    teoria das probabilidades para a avaliação dos resultados) e não estatística. Pela amostragem

    estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem

    tenha uma probabilidade conhecida e diferente de zero de ser selecionada. Pela amostragem

    não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra.

    Já a parte final (“propiciando a generalização dos resultados obtidos”) está errada. Apesar de

    tal entendimento não estar previsto de forma expressa na NBC TA 530, ele encontra respaldo

    em posicionamentos doutrinários e em normas de auditoria governamental. O CESPE vem

    adotando tal posicionamento de forma reiterada.

    Observem o que diz a IN SFC nº 01/2001:

    A principal característica do método de amostragem não-probabilístico é que este se baseia,

    principalmente, na experiência do servidor, sendo assim, a aplicação de tratamento estatístico

    a seus resultados se torna inviável, bem como a generalização dos resultados obtidos através

    da amostra para a população.

    Fonte: Estratégia Concursos.