Bem simplório, mas correto.
Além dessas três, várias outras causas concorreram para o "milagre econômico" (período de 1968-73, em que o Brasil cresceu em média de 11,2% a.a., com controle inflacionário e equilíbrio das contas externas): a ampla liquidez internacional (mercado de eurodólares), o crescimento do comércio e do PIB global, a melhora dos termos de troca dos produtos primários e aumento das exportações brasileiras (em quantidade e valor), a existência de capacidade ociosa na indústria até início da década de 1970, o regime autoritário (que permitiu aumento da produtividade sem aumento proporcional no salário real), as minidesvalorizações cambiais (a partir de 1968), o controle de preços de setores industriais e de juros (a partir de 1968), a ação das estatais (cujos déficits não participavam do orçamento primário) e as reformas do PAEG (tributária, financeira, bancária, trabalhista), ademais da opção política de crescimento via endividamento externo.