a) A carbonatação do concreto é uma reação entre o dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera e os produtos gerados durante a hidratação do cimento. O dióxido de carbono penetra nos poros do concreto através de difusão e reage com o hidróxido de cálcio no interior do concreto levando à formação de carbonato de cálcio (CaCO3).
C) Em elementos comprimidos as fissuras e o desplacamento do concreto reduzem a área da seção transversal, e conseqüentemente sua capacidade de carga. Em elementos submetidos à flexãoa perda de seção nas armaduras tracionadas torna-se mais importante.
d) Ao atingir as armaduras os cloretos poderão romper a camada passivante que protege o concreto e causar sua corrosão caso haja a presença de oxigênio e umidade. Com a formação das camadas de ferrugem surgem forças de tensão no interior do concreto que ocasionam trincas e desplacamento do concreto.
Sobre a letra "B" encontrei a fundamentação em um TCC disponível na rede, segue o texto:
A corrosão das armaduras no interior do concreto é um processo eletroquímico onde ocorre simultaneamente uma reação de oxidação, uma de redução e a circulação de íons através do eletrólito.
No anodo ocorre a dissolução do ferro uma vez que é gerada uma corrente elétrica dirigida para o catodo através da água. Da combinação do cátion Fe++ com os ânions (OH)- resulta o hidróxido ferroso, de cor amarelada (SOUZA e RIPPER, 1998:67).
No catodo, os elétrons em excesso na armadura irão se combinar com a água e o oxigênio presentes no concreto, formando o óxido de ferro hidratado (Fe2O3 nH2O), de cor avermelhada.
Dessa forma, pode-se concluir que somente oxigênio é consumido para que ocorra a formação de ferrugem nas armaduras. Este oxigênio normalmente é encontrado nos poros do concreto, encaminhando-se da superfície do concreto até as armaduras.
A presença de água somente é necessária para permitir que o processo eletrolítico ocorra. A Figura 3-1 exemplifica o processo de oxidação nas armaduras
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