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ID
2641570
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (SUVIGE) da Sesap divulgou o boletim epidemiológico com dados recentes sobre a ocorrência de dengue, febre do chikungunya e zika vírus, as chamadas arboviroses, denominação das doenças causadas por mosquitos. O documento apresenta dados até 22 de abril, o que corresponde à semana epidemiológica 16. Apesar da diminuição do número de casos notificados, o índice de infestação predial aponta para a necessidade de ações de prevenção nos municípios. No Rio Grande do Norte, 158 municípios apresentam índice de infestação predial classificado como de alerta ou risco. O controle do [...] Aedes aegypti é realizado pelos Agentes de Endemias nos Municípios sob a supervisão e orientação dos técnicos da Sesap. As ações de controle permitem verificar o índice de infestação predial pelo mosquito sendo efetivadas com a finalidade de monitoramento, controle e tomada de decisão.

Disponível em:<http://www.saude.rn.gov.br> . Acesso em: 13 dez. 2017.

O texto destaca o papel da Vigilância Epidemiológica no controle da dengue no estado do Rio Grande do Norte, com destaque para a utilização da vigilância

Alternativas
Comentários
  • Controle de vetores

     

    O controle vetorial pode ser dividido principalmente em:

     

    Controle Biológico;

     

    Mecânico ou Ambiental;

     

    Químico.

     

     

    Controle Biológico

     

    É o uso de parasitas, patógenos ou predadores naturais para o controle de populações do vetor, tais como Bacillus thuringiensis istraelensis (BTI)  ou  peixes que comem as larvas do mosquito como Gambusia affinis.

     

     

    Controle mecânico ou ambiental

     

    Utilizam-se métodos que eliminam ou reduzem as áreas onde os vetores se desenvolvem como a remoção da água estagnada, a destruição de pneus velhos e latas que servem como criadouros de mosquito. Ou podem ser utilizados métodos que limitam o contato homem-vetor como mosquiteiros, telas nas janelas das casas ou roupas de proteção.

     

     

    Controle Químico

     

    É o uso de inseticidas para controlar as diferentes fases dos insetos. Para o controle de insetos vetores de doenças são utilizados produtos formulados de acordo com a fase e os hábitos do vetor. Os inseticidas podem ser classificados como larvicidas, cujo alvo são as fases larvárias, ou adulticidas, direcionados a controlar os insetos adultos, para o qual é utilizada aplicação residual ou aplicação espacial.

     

    Desde 1998, o Programa Nacional de Controle da Dengue/MS vem avaliando novas alternativas de controle químico e analisando a resistência de populações de Aedes aegypti provenientes de municípios de diferentes regiões do país aos inseticidas recomendados pelo PNCD bem como para novas formulações.

     

    Periodicamente, um grupo de especialistas nas áreas de entomologia, controle vetorial e gestores se reúnem para avaliar os resultados dos estudos realizados e recomendar ações para o controle vetorial.

     

     

    Controle de Vetores/Inseticidas e Larvicidas

     

     

    O controle de vetores em Saúde Pública engloba uma série de metodologias para limitar ou eliminar insetos ou outros artrópodes que transmitem patógenos causadores de doenças.

     

     

    O controle vetorial pode ser dividido principalmente em controle biológico, mecânico ou ambiental e químico.

     

     

     

    FONTE : http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/controle-de-vetores

  • vetorial.

  • As ações de combate vetorial visam a redução da infestação do vetor, monitoramento dos níveis de infestação e eliminação de alados infectados. No caso apresentado pela banca, descreve a ação para controle do vetor nos prédios. Portanto é uma vigilância vetorial, já que ele não está avaliando os casos (clínica), realizando exames laboratoriais ou notificando.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume 3 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.


  • Vigilância de notificação - a vigilância de sorotipos circulantes e a detecção precoce de circulação viral e de novos sorotipos do vírus.

    Vigilância de casos - monitorar a ocorrência de casos de dengue para detectar oportunamente o surgimento de surtos.

    Vigilância vetorial - monitorar a densidade de infestação do vetor para detectar precocemente a ocorrência de patamares capazes de sustentar a transmissão.

    Vigilância laboratorial - a vigilância dos casos e a detecção precoce e tratamento oportuno das formas graves das doenças transmitidas pelo mosquito vetor.

    No caso apresentado pela banca, descreve a ação para controle do vetor nos prédios. Portanto é uma vigilância vetorial que tem por finalidade monitorar a densidade de infestação do vetor para detectar precocemente a ocorrência de patamares capazes de sustentar a transmissão.