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ID
2641579
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o Ministério da Saúde, os profissionais da vigilância epidemiológica e de serviços de saúde têm apontado um aumento de casos de sífilis em gestantes pertencentes a grupos mais vulneráveis. Essa situação requer o planejamento de abordagens efetivas e específicas para esses diferentes grupos, que são:

Alternativas
Comentários
  • Pequeno complemento sobre Sifilis na gravidez...

     

     

    DURANTE A GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO PRECOCE DE SÍFILIS MATERNA NO PRÉ-NATAL:

     

     

     

    • Realizar o teste VDRL, ou RPR, no primeiro trimestre da gravidez, ou na primeira consulta, e outro no início do terceiro trimestre da gravidez (para detectar falhas terapêuticas e reinfecções). Na ausência de teste confirmatório, considerar para o diagnóstico as gestantes com VDRL (RPR) reagente, desde que não tratadas anteriormente de forma adequada.

     

     

     

    TRATAMENTO IMEDIATO DOS CASOS DIAGNOSTICADOS EM GESTANTES E SEUS PARCEIROS (EVITANDO A REINFECÇÃO DA GESTANTE):

     

     

    • Usar as mesmas dosagens apresentadas anteriormente para a sífilis adquirida.

     

     

     

    • Reforçar a orientação para que as pacientes, e seus parceiros, evitem relação sexual enquanto em tratamento, e após, só as tenham usando preservativos.

     

     

     

    • Realizar o controle de cura mensal por meio do VDRL, considerando resposta adequada ao tratamento a manutenção ou o declínio dos títulos.

     

     

     

    • Reiniciar o tratamento em caso de interrupção, ou se houver quadruplicação dos títulos (ex.: 1/2 a 1/8).

     

     

     

    • Gestantes comprovadamente alérgicas à penicilina devem ser dessensibilizadas (ver capítulo específico apresentado anteriormente). Na impossibilidade, podem ser tratadas com eritromicina (estearato) 500 mg, VO, de 6/6 horas, durante 15 dias (sífilis recente) e 30 dias (sífilis tardia). Entretanto, essa gestante não será considerada adequadamente tratada para fins de transmissão fetal, sendo obrigatória a investigação e o tratamento adequado da criança logo após seu nascimento.

     

     

    FONTE : http://www.saude.campinas.sp.gov.br/vigilancia/epidemiologica/manual_controle_dst.pdf

  •  Usuárias de drogas lícitas e não lícitas, profissionais do sexo, moradoras de rua, migrantes, privadas da liberdade, adolescentes e parceiras sexuais de homens pertencentes a grupos de maior vulnerabilidade. 

  • A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, de evolução crônica, causada pelo Treponema pallidum. Quando não tratada progride ao longo de muitos anos, sendo classificada em sífilis primária, secundária, latente recente, latente tardia e terciária.

    Os profissionais da vigilância epidemiológica e de serviços de saúde devem realizar ações para implantar e implementar ações de prevenção e diagnóstico de situação em mulheres participantes de grupos mais vulneráveis (moradoras de rua, usuárias de drogas lícitas e ilícitas, adolescentes, privadas de liberdade, migrantes, parceiras sexuais de homens participantes de grupos de maior vulnerabilidade), visando a diminuição da sífilis congênita e da transmissão vertical do HIV.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume 2 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.

    São Paulo, Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids. GUIA DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS E PROGRAMÁTICAS PARA ELIMINAÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV. São Paulo, 2014.