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ID
2642128
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2012
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Após acidente de trânsito em via pública, um cidadão compareceu ao IML para ser submetido a exame de lesões corporais, com a devida requisição emitida pela autoridade policial e a ficha de esclarecimento do Hospital de Urgência confirmando o atendimento naquele dia. O exame pericial revelou equimose esverdeada na região frontal, feridas pouco profundas e irregulares nos antebraços e escoriações em placas (arrastão), estando a pele regenerada. Não se constatou a presença de crostas. Sobre este caso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ESPECTRO EQUIMÓTICO DE 'LEGRAND DU SAULLE'

    Há certa divergência na literatura médico-legal sobre o tempo de recuperação do organismo diante das equimoses. Contudo, a maioria expõe o prazo de 21 dia. Veja a cronologia da variação cromática:

    Cor - Evolução

    Vermelho-violácea - Do início ao 2º dia

    Azulada - Do 3º ao 6º dia

    Esverdeada - Do 7º ao 12º dia

    Amarelada - Do 13º ao 20º dia

    Desaparecimento - À partir do 21º dia

    ''https://pt-br.facebook.com/canalcarreiraspoliciais/photos/espectro-equim%C3%B3tico-de-legrand-du-saulle-trata-se-da-varia%C3%A7%C3%A3o-crom%C3%A1tica-da-equim/585239794891642/''

  • Espectro equimótico de Legrand Du Saulle - Genival Veloso França

    Vermelho: 1 dia

    Roxo: 2-3 dias

    Azul: 4-6 dias

    Verde: 7-10 dias

    Amarelo: 10-12 dias

    Normal: 15-20 dias

  • espectro equimótico DE LEGRAND DU SAULE===

    V---vermelho

    V---violácea

    A---azul

    E---esverdeada

    A---amarela

  • GAB: E

    A assertiva é autoexplicativa: Pela regeneração da pele e pela coloração esverdeada das equimoses (espectro equimótico de Legrand Du Saulle), podemos afirmar que as lesões foram produzidas antes do acidente e não têm relação com o mesmo.

    A coloração esverdeada das equimoses indica possivelmente que esta foi feita há pelo menos 7 dias (7-10).

    Equimose é o extravasamento e dispersão de sangue nas malhas dos tecidos superficiais ou profundos. De acordo com Genival França, deve haver um plano mais resistente logo abaixo da região traumatizada e rotura capilar, permitindo o extravasamento sanguíneo e, consequentemente, a infiltração hemorrágica.