LETRA C
Em esqueletos completos ou ossos isolados, a determinação do sexo pode ser efetuada através da análise de diferentes tipos de ossos, sendo mais utilizados: pelve; crânio/mandíbula; ossos longos (fêmur, tíbia, úmero, rádio); 1ª vértebra cervical (atlas); clavícula, esteno, costelas, calcâneo, metatarsos, etc. ARBENZ, 1988, considera que .. o estudo do esqueleto completo permite identificar o sexo em 94% dos casos'', sendo que os pesquisadores são unânimes em considerar a pelve (bacia) como o segmento ósseo mais importante para a determinação do sexo.
· DETERMINAÇÃO DO SEXO
O diagnóstico correto do sexo pode ser realizado com sucesso desde que:
O esqueleto se encontre completo e em bom estado de conservação
O individuo seja adulto
A variabilidade morfométrica intragrupal da população a que pertence o espécime seja conhecida.
As diferenças sexuais começam a se desenvolver no esqueleto antes mesmo do nascimento. A LARGURA DA CHANFRURA ISQUIÁTICA DA PELVE, a qual constitui um dos traços mais distintivos em adultos, AUMENTA MAIS RAPIDAMENTE EM MULHERES durante o CRESCIMENTO FETAL.
Quando esqueleto, características que discriminam homens de mulheres não se manifestam até a puberdade. Praticamente não há técnicas para determinar precisamente o sexo de um esqueleto imaturo.
As partes que realmente fornecem subsídios de valor são (em ordem de importância):
· A pelve (BACIA)
· O crânio
· O tórax
· O fêmur
· O úmero
· A primeira vértebra cervical
É a bacia (pelve) que fornece os caracteres diferenciais mais importantes. A bacia feminina tem constituição mais frágil que a do homem e maiores os diâmetros transversais; a grande e a pequena bacia, mais largas, o sacro mais baixo e côncavo somente na sua metade inferior, o ângulo sacrovertebral mais fechado (107º), o forame obturador maior e triangular e o ângulo subpubiano amplo, com cerca de 110º