5.2. Troca do equipamento e dispositivos complementares (extensor, perfusor, entre outros)
1. A troca dos equipos e dispositivos complementares é baseada em alguns fatores, como tipo de solução utilizada, frequência da infusão (contínuo ou intermitente), suspeita de contaminação ou quando a integridade do produto ou do sistema estiver comprometida.
2. Os equipos e dispositivos complementares devem ser trocados sempre nas trocas dos cateteres venosos (periférico ou centrais).
3. Os equipos e dispositivos complementares devem ser do tipo luer lock, para garantir injeção segurar e evitar desconexões.
4. Minimizar o uso de equipos e extensões com vias adicionais. Cada via é uma potencial fonte de contaminação.
• Caso seja utilizado injetor lateral dos equipos, o mesmo se destina apenas a conexões com sistema sem agulha do tipo luer lock.
5. Equipos de infusão contínua não devem ser trocados em intervalos inferiores a 96 horas.
6. Evitar a desconexão do equipo do hub do cateter ou conector.
7. Trocar equipos de administração intermitente a cada 24 horas.
• Desconexões repetidas com consequente reconexão do sistema aumenta o risco de contaminação do luer do equipo, do hub do cateter e conectores sem agulhas, com consequente risco para a ocorrência de IPCS.
• Proteja a ponta do equipo de forma asséptica com uma capa protetora estéril, de uso único, caso haja necessidade de desconexão. Não utilize agulhas para proteção.
8. Trocar o equipo e dispositivo complementar de nutrição parenteral a cada bolsa.
• O equipo para administração de nutrição parenteral total (mistura de nutrientes ou formulações com aminoácido/dextrose) deve ser isento de dietilexilfalato (DEHP).
• A via para administração da nutrição parenteral deve ser exclusiva.
9. Trocar o equipo e dispositivo complementar de infusões lipídicas a cada 12 horas.
• O equipo para administração de infusões lipídicas deve ser isento de DEHP.
10. Trocar o equipo e dispositivo complementar utilizado para administrar o propofol (juntamente com o frasco do medicamento) de 6 – 12 horas (de acordo com a recomendação do fabricante.
11. Trocar o equipo e dispositivo complementar de administração de hemocomponente a cada bolsa.
12. Trocar equipos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica e pressão arterial invasiva a cada 96 horas.
Fonte: Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
Infusão de sangue em RN- trocar a cada bolsa administrada.
Troca de cateter periférico- não deve ser trocado num período inferior a 96h.
Em pacientes pediátricos e neonatais- não trocar cateter rotineiramente. No entanto, o profissional deve avaliar vários aspectos:
---sítio de inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento, integridade e permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura estéril e estabilização estéril.
De acordo com o Manual da ANVISA (2017).