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ID
2659417
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Entre as técnicas de desenvolvimento institucional aplicáveis pelos agentes de mudança para intervenções na organização, pode-se apontar aquela que reúne grupos de treinamento, denominados T-groups, orientados por um líder treinado para aumentar a sensibilidade quanto às habilidades de relacionamento interpessoal. Essa técnica é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • 1 . Treinamento da sensitividade:ou treinamento da sensibilidade, constitui a técnica mais antiga e ampla de DO. Consiste em reunir grupos chamados T-groups (grupos de treinamento) e que são orientados por um líder treinado para aumentar a sua sensibilidade quanto às suas habilidades e dificuldades de relacionamento interpessoal. O resultado consiste em maior criatividade (menos temor dos outros e menos posição de defesa), menor hostilidade quanto aos outros (devido à melhor compreensão dos outros) e maior sensitividade às influências sociais e psicológicas sobre o comportamento no trabalho.Isto favorece a flexibilidade do comportamento das pessoas em relação aos outros. Geralmente é aplicado de cima para baixo, começando na cúpula da organização e descendo até os níveis mais baixos.

    2- Análise transacional (AT):é uma técnica que visa ao autodiagnóstico das relações interpessoais. As relações interpessoais ocorrem através de transações. Uma transação significa qualquer forma de comunicação, mensagem ou de relação com os demais. A AT é uma técnica destinada a indivíduos e não a grupos, pois se concentra nos estilos e conteúdos das comunicações entre as pessoas. Ela ensina as pessoas a enviar mensagens que sejam claras e ágeis e a dar respostas que sejam naturais e razoáveis. O objetivo é reduzir os hábitos destrutivos de comunicação ­os chamados "jogos" - nos quais a intenção ou o significado das comunicações fica obscuro ou distorcido. A AT assemelha-se a uma terapia psicológica para melhorar o relacionamento interpessoal, permitindo a cada indivíduo autodiagnosticar sua inter-relação com os outros para modificá-la e melhorá-la gradativamente.

  • 3. Desenvolvimento de equipes: é uma técnica de alteração comportamental na qual várias pessoas de vários níveis e áreas da organização se reúnem sob a coordenação de um consultor ou líder e criticam-se mutuamente, procurando um ponto de encontro em que a colaboração seja mais frutífera, eliminando-se as barreiras interpessoais de comunicação pelo esclarecimento e compreensão de suas causas. Ao final, a equipe auto-avalia o seu comportamento através de determinadas variáveis descritas na Figura abaixo. A idéia básica é construir equipes através da abertura de mentalidade e de ação das pessoas. No trabalho em equipe são eliminadas as diferenças hierárquicas e os interesses específicos de cada departamento ou especialidade, proporcionando uma predisposição sadia para a interação e, conseqüentemente, para a criatividade e inovação.

    4. Consultoria de procedimentos: é uma técnica em que cada equipe é coordenada por um consultor, cuja atuação varia enormemente. A coordenação permite certas intervenções para tornar a equipe mais sensível aos seus processos internos de estabelecer metas e objetivos, de participação, de sentimentos, de liderança, de tomada de decisões, confiança e criatividade. O consultor trabalha com os membros da equipe para ajudá-los a compreender a dinâmica de suas relações de trabalho em situações de grupo e ajudar os membros da equipe a desenvolver o diagnóstico de barreiras e as habilidades de solução de problemas para fortalecer o senso de unidade entre seus membros, incrementar as relações interpessoais, melhorar o cumprimento das tarefas e aumentar a sua eficácia. (Aparentemente a diferença entre eles, é apenas o T Group mesmo)

  • 5. Reunião de confrontação:éuma técnica de alteração comportamental com a ajuda de um consultor interno ou externo (denominado terceira parte). Dois grupos antagônicos em conflito (desconfiança recíproca, discordância, antagonismo, hostilidade etc.) podem ser tratados através de uma reunião de confrontação que dura um dia, na qual cada grupo se auto-avalia, bem como avalia o comportamento do outro, como se fosse colocado diante de um espelho. Nessa reunião, cada grupo apresenta ao outro os resultados daquelas avaliações e é interrogado no que se refere a suas percepções. Segue-se uma discussão, inicialmente acalorada, tendendo a uma posição de compreensão e de entendimento recíprocos quanto ao comportamento das partes envolvidas. O consultor facilita a confrontação, com total isenção de ânimo, ponderando as críticas, moderando os trabalhos, orientando a discussão para a solução construtiva do conflito e eliminando as barreiras intergrupais. A reunião de confrontação é uma técnica de enfoque socioterapêutico para melhorar a saúde da organização, incrementando as comunicações e relações entre diferentes departamentos ou equipes e planejar ações corretivas ou profiláticas.

    6. Retroação de dados (feedback de dados): é uma técnica de mudança de comportamento que parte do princípio de que quanto mais dados cognitivos o indivíduo recebe, tanto maior será a sua possibilidade de organizar os dados e agir criativamente. A retroação de dados proporciona aprendizagem de novos dados a respeito de si mesmo, dos outros, dos processos grupais ou da dinâmica de toda a organização - dados que nem sempre são levados em consideração. A retroação refere-se às atividades e processos que refletem e espelham a maneira pela qual uma pessoa é percebida ou visualizada pelas demais pessoas. Requer intensa comunicação e um fluxo adequado de informações dentro da organização para atualizar os membros e permitir que eles próprios possam conscientizar-se das mudanças e explorar as oportunidades que geralmente se encontram encobertas dentro da organização.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAABdS4AD/desenvolvimento-organizacional-ii?part=3

  • Gab. C

    ◼ Treinamento da sensitividade: Consiste em reunir grupos chamados T-groups , que são orientados por um líder treinado para aumentar a sua sensibilidade quanto às suas habilidades e dificuldades de relacionamento interpessoal.

    ◼ Análise transacional: Visa ao autodiagnóstico das relações interpessoais. As relações interpessoais ocorrem através de transações. Uma transação significa qualquer forma de comunicação, mensagem ou de relação com os demais.

    ◼ Desenvolvimento de equipes: Técnica de alteração comportamental na qual várias pessoas de vários níveis e áreas da organização se reúnem sob a coordenação de um consultor ou líder e criticam-se mutuamente, procurando um ponto de encontro em que a colaboração seja mais frutífera, eliminando-se as barreiras interpessoais de comunicação pelo esclarecimento e compreensão de suas causas. Ao final, a equipe autoavalia o seu comportamento através de determinadas variáveis descritas.

    ◼ Consultoria de procedimentos: Técnica em que cada equipe é coordenada por um consultor. A coordenação permite certas intervenções para tornar a equipe mais sensível aos seus processos internos de estabelecer metas e objetivos, de participação, de sentimentos, de liderança, de tomada de decisões, confiança e criatividade.

  • Gab C

    Treinamento de sensitividade – Essa técnica permite reunir grupos de treinamento acompanhados por um líder capacitado que os orientam em atividades que exigem dos indivíduos demonstrarem ainda mais as suas habilidades e dificuldades de relacionamentos interpessoais. O resultado da ação é o conhecimento sobre as características e sensibilidades de convivência entre os colaboradores, de modo que se possa diminuir o grau de hostilidade e da manifestação dos mecanismos de defesa dos mesmos.

     

  • Gab: C

    "...orientados por um líder treinado para aumentar a sensibilidade..."
    c) treinamento de sensitividade

  • ARTIGOS

    Os laboratórios de sensibilidade e o desenvolvimento das organizações

     

    Cândido Bueno de Azevedo

    Professor-Assistente do Departamento de Administração Geral e Relações Industriais da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas

     

    A técnica de treinamento em Relações Humanas, objeto dêste artigo, tem recebido diversas denominações mais ou menos sinônimas, tais como laboratory training, sensitivity training, T-Group (training-group), D-Group (development-group), action research, action training e, ainda, na França, grupo de diagnóstico ou grupo de sensibilização.

    A expressão treinamento de laboratório pode ser entendida, em sentido mais amplo, como uma comunidade residencial temporária, especialmente designada para a experimentação de novas formas de comportamento.

    A maioria dos autores, no entanto, utiliza a expressão treinamento de laboratóriopara indicar a técnica específica que será apresentada no presente trabalho, o sensitivity training; no Brasil ela tem sido denominada laboratório de sensibilidade,especialmente pela Professora FELA MOSCOVICI, da Escola Brasileira de Administração Pública1. Tal expressão parece-nos adequada, pois transmite prima-facie a idéia de laboratório - local destinado à experimentação, que não inclui as conseqüências na vida real, o que constitui, realmente, um dos ingredientes básicos de tal treinamento.

    T-Group propriamente dito é um grupo não-estraturado, geralmente composto de dez a quinze participantes, que constitui o núcleo do sensitivity training.

    O laboratório de sensibilidade distingue-se da psicoterapia de grupo - com a qual, evidentemente, tem muita semelhança - principalmente pelo fato de ater-se ao comportamento presente, aqui e agora, e por não investigar as suas raízes inconscientes.

     

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901969000300003