Cirurgia ortognática bimaxilar com correção horizontal da maxila e retrusão da mandíbula:
Vantagens desta técnica é o resultado otimizado em função de pouco comprometimento dentoalveolar, resultado estável à longo prazo, possibilidade de mudar o padrão facial independentemente da relação sagital dos molares e caninos, o tratamento de doenças respiratórias das vias aéreas superiores e obtenção de resultados estéticos ideais; mas suas desvantagens são de cirurgia com possibilidades de danos como parestesia Iingual, labial e facial total ou parcial.
A técnica cirúrgica utilizada na maxila consiste de osteotomia do tipo Le Fort I com fixação interna rígida. Para se realizar o recuo mandibular, a técnica de escolha foi a osteotomia sagital bilateral, com fixação maxilo-mandibular por um período de duas a três semanas, dependendo do grau de estabilidade da oclusão e pela preferência do ortodontista.
A distração osteogênica (DO) é uma forma de engenharia de tecidos in vivo na qual a separação gradual de margens ósseas, cirurgicamente seccionadas, resulta na geração de novo osso. A regeneração tecidual produzida pela DO foi largamente utilizada na Ortopedia para regenerar ossos longos após o encurtamento de um membro inferior por trauma, osteomielite ou outra condição.
Distração osteogênica para expansão mandibular A expansão mandibular através da DO foi descrita pela primeira vez em 1990 e essa abordagem já se mostrou eficaz, embora estudos com acompanhamento a longo prazo não estejam disponíveis. Sua principal indicação é a deficiência mandibular transversal , freqüente em pacientes com deformidades dentofaciais como a microssomia hemifacial ou a síndrome da microglossiaadactilia. Nesses casos o paciente pode apresentar um estreitamento excessivo do arco dentário e ósseo, e dentes ausentes podem ser encontrados.