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ID
2664439
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os historiadores reescrevem a história produzida pelos seus contemporâneos e, ocasionalmente, ainda revisam suas próprias conclusões. De modo similar, os arquivistas deveriam estar sempre vendo sua política de avaliação à luz das exigências cambiantes e expansivas da pesquisa. A opinião de Meyer H. Fishbein, partilhada por outros autores, tem como desdobramentos:


I. a presença de historiadores nas comissões de avaliação.

II. a possibilidade de reavaliar periodicamente os critérios utilizados no processo de avaliação.

III. políticas cautelosas de eliminação de documentos, garantindo a preservação de material cujo uso futuro é insuspeitado.


Do ponto de vista lógico, há coerência entre o postulado do autor e o que está enunciado em

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Fishbein, A viewpoint on appraisal on national records (1970), "[...] os historiadores reescrevem a história produzida pelos seus contemporâneos e, ocasionalmente, ainda revisam suas próprias conclusões. De modo similar, os arquivistas deveriam estar sempre revendo sua política de avaliação à luz das exigências cambiantes e expansivas da pesquisa."

     

    Os arquivistas encontram sua principal clientela não governamental nos historiadores e, por conseguinte, têm suas necessidades como soberanas. No entanto, o profissional deve levar em conta um fator: a cambiante orientação da história (assertiva I). E sua afirmativa de que poucas regras rígidas de avaliação resistiram ao teste do tempo.

     

    Fishbein propõe que sejam revistos os critérios sugeridos por Schellenberg para a avaliação de documentos (assertiva II) [...]. Schellenberg (1973) aconselha a destruição dos documentos que contenham dados estatísticos não trabalhados e a conservação de documentos relativos aos direitos de propriedade. Por exemplo, as tabelas de censos demográficos recebem alto valor, enquanto as econômicas foram condenadas à indústria de papel. Todas essas normas são, atualmente, passíveis de novo exame. Fishbein (1970) conclui que é preferível que os arquivistas errem por conservar além do necessário do que por excesso de eliminação, pois, antes de tudo, são conservadores de arquivos (assertiva III).

     

    fonte: Critérios de eliminação de documentos, Nilza Teixeira Soares em A Câmara dos Deputados e a Arquivística Brasileira

     

    GAB: LETRA D