Por mais surpreendente que seja, uma das estratégias mais comumente usadas no afã de se conservar o conteúdo intelectual de documentos digitais é fixá-lo em suportes analógicos, mesmo tendo-se em conta as perdas óbvias dos seus atributos digitais, tais como apresentação, funcionalidades, distribuição em rede, hipertextualidade e hipermídia.
(MRCONDES, et. al. , 2006, p. 130).
Gab. C
Corrigindo as outras questões:
A) A aplicação de padrões na preservação digital - na codificação, nos formatos e nos esquemas de representação - torna os processos de preservação digital mais fáceis, [menos frequentes e mais baratos, à medida que reduzem a grande variedade de processos de preservação customizados, que são decorrentes da multiplicidade de formatos] (p. 132)
B) Os padrões abertos permitem que os documentos digitais sejam representados em formatos mais duradouros e estáveis, [reduzindo] a velocidade do ciclo de obsolescência dos objetos digitais. (p. 132)
D) A [Preservação da tecnologia] pressupõe que um museu de equipamentos e programas - plataforma de hardwares e periféricos, sistemas operacionais, drivers e o programa de aplicação original - podem ser preservados com a finalidade de replicar no futuro a configuração necessária para recuperar um objeto digital no seu ambiente original. (p. 138). “A emulação parte do pressuposto que é tecnicamente viável substituir as plataformas de hardware obsoletas necessárias para rodar no futuro os aplicativos originais por máquinas virtuais, por meio de programas emuladores (museus virtuais).” (p. 139)