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Absorção: VB = 20000 x 25,00 (unidade) = 500.000,00
(-) CDV = 0
(-) CF = 500.000 x 20.000/25.000 = 400.000
= Lucro Bruto - 100.000
Variável: VB = 20.000 x 25,00 (unidade)= 500.000,00
(-) CDV= 0
(-) CF = 500.000 (vai todo o custo fixo)
= Lucro Bruto - 0
Diferença - 500.000 - 400.000 = 100.000
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Essa diferença é o valor do custo fixo, que no custeio variável, não são considerados como custos e sim como despesas do exercício.
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A diferença entre o custeio por absorção e o variável é o Custo Fixo Retido no Estoque, assim:
CFunt = 50.000 / 25.000
CFnt = 20,00/und
Estoque = 25.000 - 20.000
Estoque = 5.000
CF no estoque = 5.000 * 20,00
CF no estoque = 100.000
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Custo Fixo = R$ 500.000,00
Custo Fixo Unt = (R$500.000 / 25000) = R$ 20,00
Custo de Produtos no Estoque = 20,00 * 5000 = R$ 100.000,00
Custeio Variável = não considera os custos fixos e os mesmos são lançados direto na despesa, logo por esse método de custo deixa os estoque mais baratos e consequentemente reduz o lucro já que o valor de custo fixo é lançado como despesa.
Custeiro por Absorção = Considera custos fixos e variáveis como custo do produto, logo esse método de custo o Valor do estoque será maior, consequentemente quando não há venda do estoque total temos mais lucro.
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No custeio variável, não consideramos os 20% restantes do estoque, que representa R$ 100.000 dos custos totais (R$ 500.000x20%).
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Como pelo método do custeio integral 100 mil será incluído no estoque que ainda não foi vendido, não terá transitado pelo resultado. Já os outros 400 mil terão transitado como CMV.
Enquanto isso, no método de custeio variável, os 500 mil terão transitado diretamente como despesas, já que não são custos para esse método. Por isso essa diferença de 100 mil. Essa é a minha visão pelo menos.
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Situação hipotética: Em determinado período, certa indústria produziu 25 mil unidades de seu único produto, tendo vendido 80% dessas unidades. Não havia estoques iniciais de qualquer espécie e os custos indiretos de produção fixos somaram R$ 500 mil. Assertiva: Nessa situação, no período considerado, o lucro antes do imposto de renda apurado pelo método do custeio por absorção será R$ 100 mil maior do que o apurado pelo método do custeio variável.
No método de custeio variável todos os custos fixos do período são considerados despesas do período. Isso diminui o Lucro Líquido mas não o Lucro Bruto, pois a despesa só é deduzida após a apuração do LB.
Já no custeio por absorção o custo da produção não vendida do período é levada ao estoque. Isso impacta de cara o Lucro Líquido pois o custo dos produtos vendidos incluir os custos fixos.
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certíssima a questão
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Gabarito: Certo.
Comentário:
Mais uma vez, sabemos que a grande diferença entre o método do custeio por absorção e com o método do custeio variável é que, no primeiro, todos os custos (fixos e variáveis) integram o custo dos produtos; já no custeio variável, como o nome já diz, apenas os custos variáveis irão fazer parte do custo do produto; já os custos fixos vão diretamente para o resultado, sob a forma de despesas.
Já aprendemos que em qualquer questão que envolva a diferença do lucro operacional (ou líquido) ou dos estoques finais entre os métodos de custeio por absorção e custeio variável, não é necessário construir a DRE para cada uma das situações; basta lembrarmos que essa diferença equivale ao montante dos custos fixos retidos em estoque, que é dado pela expressão: .
O enunciado nos alerta que foram vendidas 80% das 25 mil unidades produzidas, ou seja, . Isso significa que ficaram 5.000 unidades no estoque final, ou seja, .
Além disso, os custos fixos unitários são facilmente obtidos da razão entre os custos fixos totais e a quantidade produzida:
Dessa forma, temos:
Vimos que a diferença entre o lucro apurado pelo método do custeio por absorção e o lucro apurado pelo método do custeio variável é de R$ 100 mil. Como sabemos também que o custeio por absorção nos fornece um lucro líquido quase sempre maior do que o trazido pelo custeio variável, o item está CERTO.
Atenção: o lucro líquido (ou operacional, ou antes do IR) fornecido pelo custeio por absorção NUNCA será menor do que o lucro líquido (ou operacional, ou antes do IR) fornecido pelo custeio variável; no limite, esses lucros serão iguais, e isso acontece quando não há estoques finais de produtos (ou quando o estoque inicial e final são os mesmos).
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Questão sobre métodos de custeio (absorção e
variável) e o impacto no resultado do exercício.
Os métodos de custeio são
métodos de apropriação dos custos. O
mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção. Nesse método, são
apropriados custos fixos e variáveis
ao estoque, que depois viram custo do produto vendido. Logo, se o estoque não é
vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido no Estoque final – não é lançado no resultado nesse
período.
De outro lado, temos o método
de custeio variável, utilizado para fins gerenciais, apropria somente custos variáveis ao estoque. Logo, ainda que
esses estoques não sejam vendidos totalmente, todo o custo fixo já vai para o resultado como despesa – não como CPV.
Atenção!
Perceba então que a única diferença dos dois métodos é o tratamento contábil
dos custos fixos! Logo, quando o estoque
aumenta no período, se a empresa
aplica o custeio por absorção, terá um lucro
maior que no método de custeio variável – pois não lançará no resultado esse
custo fixo dos estoques que se “acumularam" no período. Eles ficaram lá retidos
nos estoques, serão custos fixos diferidos no futuro.
É o que ocorreu no caso
concreto da questão. Veja que a empresa produziu 25.000 unidades, alocando os
custos fixos totais (R$ 500.000) em todas as unidades no custeio por absorção, tendo vendido apenas 80%
(20.000 unidades). Logo, as 5.000 unidades que sobraram ficaram com parcela
desses custos fixos retidos, pois impactarão o resultado só quando essas
unidades forem vendidas no futuro. Entretanto, isso não ocorre no método de
custeio variável, tendo em vista que
todo custo fixo (R$ 500.000) é lançado no resultado
do período, independentemente se as unidades foram vendidas ou não.
Entender essa lógica é
primordial para resolvermos a questão de forma mais assertiva, sem fazer
cálculos desnecessários. Sabendo que a diferença do lucro apurado pelos dois
métodos está nos custos fixos
retidos no estoque (que não viraram CPV) e que não há estoques iniciais de
qualquer espécie, basta calcularmos
quanto que essas 5.000 unidades não vendidas absorveram de custos fixos.
Custo fixo unitário = Custo
fixo total/unidades produzidas
Custo fixo unitário = R$ 500.000/25.000
= R$ 20/unidade
Custo fixo retido no estoque =
unidades não vendidas x custo fixo unitário
Custo fixo retido no estoque =
5.000 x R$ 20 = R$ 100.000
Isso quer dizer que o lucro
calculado pelo método do custeio por absorção será R$ 100.000 maior que o
lucro calculado pelo custeio variável.
Com isso, já podemos
identificar a correção da assertiva:
Nessa situação, no
período considerado, o lucro antes do imposto de renda apurado pelo
método do custeio por absorção será R$ 100 mil maior do que o
apurado pelo método do custeio variável.
¹Martins, Eliseu, 1945
Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
Gabarito do Professor: CERTO.
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REGRA DE TRÊS
25.000/unid.------------------------------------------------------$ 500.000
5.000/unid (fabric.25mil - venda 20mil = 80%)------- $ X
X (2.000/unid. C.Fixos estocados) = R$ 100.000
Bons estudos.
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No custeio por absorção quando a quantidade produzida é maior que a quantidade vendida, o lucro por absorção será maior. Logo é só achar o valor fixo unitário e multiplicar pelos produtos restantes, esse será a diferença do lucro entre ambos.