Às doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, renais, diabetes e cânceres são atribuídos cerca de 70% dos óbitos em 2007.
Em termos de mortes atribuíveis, os grandes fatores de risco globalmente conhecidos são:
1) pressão arterial elevada (responsável por 13% das mortes no mundo),
2)tabagismo (9%),
3) altos níveis de glicose sanguínea (6%),
4) inatividade física (6%) e
5) sobrepeso e obesidade (5%)
O envelhecimento, a urbanização, as mudanças sociais e econômicas e a globalização impactaram o modo de viver, trabalhar e se alimentar dos brasileiros. Como consequência, tem crescido a prevalência de fatores como a obesidade e o sedentarismo, concorrentes diretos para o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Em 2011, quase a metade dos adultos (≥18 anos de idade) em capitais brasileiras relataram excesso de peso (48,5%), 17,0% referiram consumo abusivo de álcool, 20,0% consumiam frutas e hortaliças em quantidade insufciente e 14,0% eram inativos fsicamente.
Não é de se surpreender que, em 2010, as DCNT responderam por 73,9% dos óbitos no Brasil, dos quais 80,1% foram devido a doença cardiovascular, câncer, doença respiratória crônica ou diabetes.
Fonte: Epidemiologia e Serviços de Saúde - 2012