-
A organização dos espaços hospitalares leva em consideração a necessidade de níveis de circulação diferenciados, assim resumidos: de serviços e transporte de materiais; de médicos e funcionários; e de público (visitantes e pacientes). Com esses cuidados, consegue-se organizar os fluxos sem a necessidade de criação de circulações restritas.
O enunciado começa afirmando sobre a necessidade das áreas restritas ou diferenciadas e depois a desconsidera.
GAB: E
-
RDC 50/2002:
4. CIRCULAÇÕES EXTERNAS E INTERNAS
4.1 - ACESSOS
Deve haver uma preocupação de se restringir ao máximo os números desses acessos, com o objetivo de se conseguir um maior controle da movimentação no EAS, evitando-se o tráfego indesejado em áreas restritas, o cruzamento desnecessário de pessoas e serviços diferenciados, além dos problemas decorrentes de desvios de materiais.
Um EAS pode agregar diversos tipos funcionais de acessos em um único espaço físico, dependendo da interligação e aglutinação das unidades funcionais existentes, ou ter acessos físicos diferenciados para cada tipo funcional.
GABARITO: Errado.
-
Os fluxos hospitalares podem ser classificados como Inter -funcionais, que acontece entre diferentes unidades e Intra -funcionais, que acontece dentro de uma única unidade.
Os fluxos Inter-funcionais podem ser para 1) Paciente Externo 2) Paciente Interno 3) Acompanhantes 4) Funcionários 5) Insumos 6) Material contaminado e resíduos sólidos 7) Cadáver 8) Visitantes
Os fluxos Intra-funcionais podem ser fluxos contaminados (por exemplo, roupas sujas) ou fluxos sem risco de contaminação.
A RDC-50 define algumas áreas críticas com restrições de fluxo importantes (ambientes onde existe um risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes, ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos). Portanto, sim, existe a necessidade de criação de circulações de acesso restrito.
Gabarito do professor: ERRADO.