As cardinalidades do mapeamento são muito úteis na descrição de conjuntos de relacionamentos binários, embora ocasionalmente contribuam para a descrição de conjuntos de relacionamentos que envolvam mais de dois conjuntos de entidades. O foco aqui será apenas conjuntos de relacionamentos binários.
Para um conjunto de relacionamentos binário R entre o conjunto de entidades A e B, a cardinalidade do mapeamento precisa ser um dos seguintes:
Um-para-um: uma entidade A está associada no máximo a uma entidade B e uma entidade B está associada no máximo a entidade de A;
Um-para-muitos: uma entidade A está associada a qualquer número de entidades de B. Uma entidade de B, entretanto, pode estar associada no máximo a uma entidade de A;
Muitos-para-um: uma entidade A está associada no máximo a uma entidades de B. Uma entidade de B, entretanto, pode estar associada a qualquer número de entidades de A;
Muitos-para-muitos: uma entidade A está associada a qualquer número de entidades de B e uma entidade de B está associada a qualquer número de entidades de A.
Questão com péssimo enunciado e resposta. A cardinalidade não representa o número de entidades às quais uma entidade está relacionada. Representa o número de instâncias da entidade B às quais uma instância da entidade A está relacionada e vice versa. Por exemplo, se houver uma relação de 1-n de A para B e 0-n de B para A, significa que todas as instâncias de B têm que estar associadas a uma ou mais instâncias de A e que as instâncias de A podem estar relacionadas a 0 ou mais instâncias de B.
RESUMINDO: cardinalidade se refere às instâncias das duas entidades num relacionamento, não ao número de entidades. O número de entidades num relacionamento é sempre dois, afinal de contas, são duas tabelas por relacionamento.