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GALÁXIA INTERNET – MANUEL CASTELLS (p.34)
A cultura da Internet se caracteriza por uma ESTRUTURA EM QUATRO CAMADAS:
1 CULTURA TECNOMERITOCRÁTICA;
2 CULTURA HACKER; (o erro está no conceito)
3 CULTURA COMUNITÁRIA VIRTUAL;
4 CULTURA EMPRESARIAL
“No topo... está a cultura tecnomeritocrática da excelência científica e tecnológica, que advém essencialmente da big science e do mundo acadêmico.” Baseiase no poder do conhecimento. “ A cultura hacker especificou a meritocracia ao fortalecer os limites internos da comunidade dos tecnologicamente iniciados e tornála independente dos poderes existentes.”... “Só a capacidade de criar tecnologia e de compartilhála com a comunidade são valores respeitados.”
Adotando os valores tecnológicos meritocráticos, a crença os hackers na liberdade, na comunicação horizontal e na interconexão interativa, as redes sociais e todo o tipo criaram comunidades online e praticaram uma cultura comunitária virtual. Os empresários da Internet buscando a última inovação fulminante partiram para a busca de mais e mais dinheiro, fazendo da Internet a espinha dorsal de suas vidas e levando a rede a se implantar velozmente pelo planeta.
SÍNTESE: “A cultura da Internet é uma cultura feita de uma crença tecnocrática no progresso dos seres humanos através da tecnologia, levado a cabo por comunidades de hackers que prosperam na criatividade tecnológica livre e aberta, incrustada em redes virtuais que pretendem reinventar a sociedade, e materializada por empresários movidos a dinheiro nas engrenagens da nova economia.”
fonte: http://culturaderede.pbworks.com/f/GALAXIA+INTERNET+CASTELLS.pdf
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Hacker: "do bem".
Cracker: "do mal".
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Quando eu vejo uma questão dessa eu só penso em uma coisa: fraude.
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meu Deus, agora até autores específicos estão cobrando na área de informátca....;0
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Letra (a)
Existe uma enorme diferença entre os invasores do mundo virtual. Os mais conhecidos são:
1) Hackers - eles invadem redes, nas quais não são usuários para buscar conhecimentos ou para tertar os que já possui, mas possuem um código de ética entre eles.
2) Cracker - semelhante ao Hacker em nível de conhecimento, mas invade as redes com o intuito de causar danos, ou roubar informações.
3) Phreakers - Invasores do sistema de telefonia.
4) Lammer - Usuários que vislumbram tornarem Hackers um dia.
5) Script Kiddie - Tem um certo conhecimento, mas usa apenas scripts prontos, feitos por outros Crackers ou Hackers.
6) Defacers - Alteram apenas informações no conteúdo de sites.
Fonte: EGR
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Gab. A
Tecnoelites: se diferem entre produtores/usuários (aqueles cuja prática está ligada ao sistema tecnológico, ou seja, está ligada diretamente ao desenvolvimento da rede) e consumidores/usuários (são aqueles cuja prática não está ligada, diretamente, ao desenvolvimento da rede); ambos são influenciados pela cultura da sociedade na qual se encaixa.
Hackers: são atores na transição de um ambiente de inovação acadêmica, institucionalmente construído, para o surgimento de redes auto-organizadas que escapam a um controle organizacional.
Obs.: Não confundir com os crackers, que são as pessoas que invadem sistemas, roubam dados etc.
Comunidades virtuais: é baseada numa comunicação online que quebrou limites espaciais e outras barreiras que separavam os indivíduos. A Internet reforça laços sociais que já existem, facilitando a manutenção do contato com pessoas que estão distantes. Mas não torna as pessoas nem mais, nem menos sociáveis.
Empresários: Os empresários virtuais vendem ideias que acreditam poder torná-las realidade e são a simbiose entre o sonho e o capital de risco. Criam dinheiro a partir de ideias e mercadorias a partir do dinheiro, tornando o capital e a produção dependentes do poder da mente.
https://ascabecas.wordpress.com/tag/empresarios/
https://ambientedigitalpuc.files.wordpress.com/2018/04/aula4-castells.pdf
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gente do céu
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Poxa, Castells. Empresários desenvolvendo sustentabilidade econômica?! rs
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Fins APENAS tecnológicos??? tipo só desonvolvo pq é massa e não quero ganhar nada com isso??? Uhum... Senta lah, Claudia!
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Cobrar história da internet, VALEI-ME!
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Amigos,
Manuel Castells foi um sociólogo, na qual estudei na aula de sociologia do curso de Comunicação Social - Enfase em Publicidade e Propaganda, muito típico do cargo na qual a questão foi cobrada. Acertei a questão sem ter lido o livro, mas pelos conhecimentos da área. Talvez não seja uma questão que será cobrada para outras áreas que não sejam relacionadas.
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O Manuel Castells é um sociológo especializado em "sociedade em rede", FCC tem cobrado até em temas de redação, abre o olho.. Ele é tipo o BAUMAN, e está VIVINHO, inclusive esteve no Brasil no ano passado.
Importante não esquecer que a professora que faz as provas de português da FCC é especialista em sociologia e filosofia.
Penso que ele pode ser sim cobrado novamente, pois a FCC vem sinalizando isso em várias disciplinas(redação, português e agora informática).
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nunca nem vi
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Sem cabimento
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fui derrubado por um "apenas tecnologico" que maldade :( FCC e suas historias sem pé e nem cabeça.
estudos que seguem!!
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I. Tecnoelites, fundadas na tradição acadêmica do exercício da ciência, da reputação por excelência, exame dos pares e abertura a descobertas.
II. CRAKERS, fundamentada na rebeldia e na constante tentativa de destruir tudo que foi criado para servir a interesses dos estados e dos grandes empresários.
III. Comunidades virtuais, que são conjuntos de usuários trabalhando com os valores da comunicação livre e autonomia na formação de redes.
IV. Empresários, responsáveis pela força de propulsão da internet desenvolvendo sustentabilidade econômica para um mundo surgido para fins apenas tecnológicos.
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Inacreditável uma merda dessas.
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Manuel quem? Ah vá VSF
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Manuel Castells Sociólogo
Doutor em sociologia pela Universidade de Paris, é professor nas áreas de sociologia, comunicação e planejamento urbano e regional e pesquisador dos efeitos da informação sobre a economia, a cultura e a sociedade em geral. Principal analista da era da informação e das sociedades conectadas em rede, sua obra virou referência obrigatória na discussão das transformações sociais do final do século XX.
É autor de dezenas de livros traduzidos para diversos idiomas, com destaque para a trilogia A era da informação, composta por A sociedade em rede, O poder da identidade e Fim de milênio. Seu livro Redes de indignação e esperança relaciona as novas formas de comunicação da sociedade em rede, apontando caminhos para que a autonomia comunicacional das telas se expanda à realidade social como um todo.
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Essa merece uma kids graça ! Aff!
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HAHAHAHAHAHAHHA
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Manuel Castells escreveu no livro A Galáxia da Internet no capítulo A Cultura da Internet (pág. 34):
A cultura da internet caracteriza-se por uma estrutura em quatro camadas: a cultura tecnomeritocrática, a cultura hacker, a cultura comunitária virtual e a cultura empresarial. Juntas, elas contribuem para uma ideologia da liberdade que é amplamente disseminada no mundo da Internet.
1- Tecnoelites
Em primeiro lugar, abertura é determinada por uma cultura tecnomeritocrática enraizada na academia e na ciência. Trata-se de uma cultura de crença no bem inerente ao desenvolvimento científico e tecnológico como um elemento decisivo progresso da humanidade. (p. 36)
2- Hackers
A cultura hacker desempenha um papel axial na construção da Internet por duas razões: pode-se sustentar que é o ambiente fomentador de inovações tecnológicas capitais mediante cooperação e comunicação livre; e que faz a ponte entre o conhecimento originado na cultura tecnomeritocrática e os subprodutos empresariais que difundem a Internet na sociedade em geral. (p. 37-38)
3- Comunidades virtuais
Os primeiros usuários de redes de computadores criaram comunidades virtuais (...), e essas comunidades foram fontes de valores que moldaram comportamento e organização social. (p. 46)
(...) essas comunidades trabalham com base em duas características fundamentais comuns. A primeira é o valor de comunicação livre, horizontal. A prática das comunidades virtuais sintetiza a prática da livre expressão global (...). O segundo fator compartilhado que surge das comunidades virtuais é o que eu chamaria de formação autônoma das redes. (p. 48)
4- Empresários
A Internet foi o meio indispensável e a força propulsora na formação da nova economia, erigida em torno de normas e processos novos de produção, administração e cálculo econômico. (p. 49)
O fundamento dessa cultura empresarial é a capacidade de transformar know-how tecnológico e visão comercial em valor financeiro, depois embolsar parte desse valor para tornar a visão, de alguma maneira, realidade. (p. 50/51)
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Eu acho que não sei estudar
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PQP! A única coisa que a FCC faz sempre é "ESQUERDAR" nas provas. Quer ser de esquerda, tudo bem. Mas impor essa ideologia em questões objetivas e principalmente nas DISCURSIVAS (minorias, EMPRESÁRIOS malvados que fazem as pessoas comprarem pela internet, os coitados dos presidiários...) já é demais!
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APENAS???
Até tú FCC não é possívelll
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Pessoal, deem like pra quem explicar as respostas ou pra quem disser o gabarito certo - isso vale pra mim. Não incentivem comentários babacas, por favor.
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Será que essa classificação não está errada? Isso está mais para comunicação social do que informática.
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Sinto-me como minha avó fazendo essas questões... desaprendi ou não sei estudar.
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É sério isso?
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Que ranço!
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Acertei a questão por eliminar a questão dos HACKERS, que são diferentes dos CRACKERS.
Forte abraço,
Ahh, mais uma coisa, FCC tá decepcionando com essas questões lacradoras de esquerda, principalmente para Defensoria Pública. O errado é o certo e o certo é o errado, parece até que estamos no mundo invertido de Stranger Things.
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
João 8:32
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O sociólogo espanhol Manuel Castells é um pioneiro quando se trata de pesquisar os reflexos da sociedade em rede na economia e na convivência social em todo o mundo a partir do fenômeno da internet.
O livro "A Galáxia da Internet" é a obra do autor referenciada para a questão.
Cultura tecnomeritocrática pode ser definido como "uma cultura hacker ao incorporar normas e costumes a redes de cooperação voltadas para projetos tecnológicos".
O segundo item está errado.
Não é 'camada hacker', mas 'cultura hacker', diferente do conceito propagado pela mídia, que identifica incorretamente os usuários com conhecimentos avançados (hacker) com aqueles que atuam de forma maliciosa ou criminosa (cracker).
Gabarito: Letra A.