A resistência à mudança nem sempre aparece de maneira padronizada, na visão de Robbins (2000), podendo ser aberta, implícita, imediata ou protelada, sendo mais fácil para os administradores, enfrentarem a resistência quando ela é aberta e imediata. Como exemplo, cita a situação em que uma mudança é proposta e logo os funcionários se manifestam contra, diminuindo o ritmo do trabalho, fazendo protestos, ou até ameaçando entrar em greve.
Por outro lado, o autor cita como o maior desafio, administrar a resistência em sua forma implícita ou protelada. Os traços da resistência implícita citadas pelo autor envolvem: perda da lealdade à organização, perda de motivação para o trabalho, aumento dos erros e defeitos, aumento do absenteísmo por questões de saúde - são mais sutis e, portanto, mais difíceis de serem identificadas. Assim também as ações proteladas podem ser uma ligação entre a fonte da resistência e a reação a ela. O autor enfatiza que com isso, uma pequena mudança que causaria pouco impacto, pode tornar-se a gota dágua que faz o copo transbordar.
Fonte: http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/10mostra/4/302.pdf