A relevância assumida pela tecnologia nas relações internacionais intervém não apenas na lógica capitalista de desempenho econômico, tal como, nas relações políticas entre as nações. Uma vez que, as vantagens de domínio e uso desse conhecimento e/ou aparato tecnológico se apresenta como recurso de poder, assumindo inclusive, caráter de incremento e/ou vantagem produtiva.
Mariana Carpes (2006) destaca e correlaciona tecnologia enquanto ‘nova’ fonte de poder e pela ênfase estrutural que se é dada hoje em dia, à ciência & tecnologia. A autora enfatiza: “Sendo, portanto, o conhecimento uma fonte de poder, no atual estágio de desenvolvimento econômico em que a ciência é convertida em força produtiva, a disputa por seu domínio, como antes, estará associada à busca pelo controle dos mecanismos através dos quais ele é produzido, organizado e difundido. Como fonte de poder estrutural, a tecnologia será objeto de disputa entre os Estados. Na atual ordem internacional, sua possessão significa para uma potência dominante a perpetuação do atual estado de coisas, porque atua como freio ao desenvolvimento interno e aumento da autonomia relativa dos demais países”. (CARPES, 2006, p.46)
Gabarito -> certo
fonte: https://www.mundorama.net/?article=tecnologia-poder-e-relacoes-internacionais-por-william-rocha