espécies de transição são chamadas assim porque são a "última geração" de plantas da floresta e seu crescimento significa que a mata está tornando uma floresta primária (60 a 80 anos de idade).
Essa questão está bem confusa, porque essas espécies, quando jovens, gostam de sombra, mas, ao se tornarem maiores, são as maiores árvores da mata e gostam de muita luz...
quem manda é a banca, se você quer passar, tem que dançar a música dela. Quando a banca diz intolerância à luz, subjetivamente está se referindo a uma idade não avançada. Analogicamente, pouca luz é pouco metabolismo (o que deixa as outras afirmações, como "florescimento e frutificação tardios, baixa produção de sementes, difícil dispersão" corretas). No que versa a grande porte, é correto porque, biologicamente, ela está submetida a uma situação em que, se ela não procurar luz e água em ambiente de extrema competição.; isso causou uma seleção genética nela muito específica em que ela consegue viver muito bem em situações de estresse
SUCESSÃO VEGETAL
O processo de sucessão ecológica inicia-se em áreas disponíveis a colonização, tendo como as espécies colonizadoras as "pioneiras", espécies dependentes de luz, intolerantes à sombra, possuem crescimento rápido, vida curta, alta dispersão de semente pelo vento e por animais. As espécies tropicais mais comuns são Ochrora lagopus, Cecropia spp., Trema micrantha, Schizolobium parahybum, Jacarandá copaia e outras (KAGEYAMA et al. 1990).
As espécies de transição possuem crescimento lento, intolerância a luz, florescimento e frutificação tardios baixos produção de sementes, difícil dispersão e grande porte. Neste estágio a comunidade se torna mais heterogênea; as famílias mais abundantes do bioma são Myrtaceae, Lauraceae, Rubiaceae, Sapotaceae e Euphorbiaceae (LEITÃO-FILHO, 1993).
O estágio final de uma comunidade é mais evoluído e equilibrado. As espécies crescem lentamente, têm ciclo de vida longo, são tolerantes à sombra. O solo possui grande quantidade de matéria orgânicas proveniente das camadas vegetais superiores, o solo é pobre em vegetação rasteira. A vegetação arbórea forma um dossel fechado, com presença de lianas e epífitas.
EFICIÊNCIA CONSERVACIONISTA DE MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS: PROPOSTA METODOLÓGICA
in 27(12) · December 2004