Dor não controlada durante o TP resulta aumento nas catecolaminas circulantes, o que pode levar à diminuição do fluxo sanguíneo uterino com alterações na frequência cardíaca fetal. A adequada analgesia de parto pode beneficiar a mãe e, indiretamente, o feto. A partir dela consegue-se controlar o exagerado aumento da frequência cardíaca, do débito cardíaco e da pressão arterial maternas, resultantes de contrações uterinas dolorosas. Esse efeito se deve à redução da secreção de catecolaminas maternas.
A analgesia regional pode também beneficiar o feto por cessar a hiperventilação materna em resposta à dor. A hiperventilação promove aumento do volume minuto e do consumo de oxigênio na mãe.
Fonte: Magda Lourenço Fernandes, Flavia Costa Junqueira de Andrade. Analgesia de parto: bases anatômicas e fisiológicas. Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3 Supl 1): S3-S6