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ID
2710600
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Mulher com 22 anos de idade, comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) acompanhada da genitora, com histórico de esquizofrenia paranoide. A mãe relata que a filha interrompeu o uso de clorpromazina, alegando que está engordando demais em decorrência do uso do remédio, e se recusa a retornar ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para continuidade do tratamento. Na ocasião, a enfermeira reforçou a importância da continuidade do tratamento e esclareceu mãe e filha acerca dos efeitos indesejados do uso de neurolépticos, entre os quais estão a

Alternativas
Comentários
  • A resposta relacionada aos efeitos colaterais ocasionados pelos neurolépticos é a letra A --> Acatisia e o tremor de movimento. E não a letra C. 

     

    O principal efeito colateral provocado pelos antipsicóticos(também conhecidos como NEUROLÉPTICOS) é a chamada Impregnação Neuroléptica ou Síndrome Extrapiramidal. Este efeito acontece no sistema nervoso central e pode ser dividido em:

    1 – Reação Distônica Aguda – Observa-se movimentos da musculatura do pescoço, boca, língua e às vezes um tipo crise oculógira (quando os olhos são forçadamente desviados para cima).

    2 – Parkinsonismo Medicamentoso – apresenta tremor de mãos e pernas, rigidez muscular, aumento de movimentos repetitivos e face sem expressão.

    Muitas vezes, pode haver desaparecimento de tais problemas após 3 meses de utilização dos antipsicóticos, como se houvesse uma espécie de adaptação ao seu uso.

    3 – Acatisia – é caracterizada por inquietação motora, desejo incontrolável de movimentar-se e sensação interna de tensão. O paciente assume uma postura típica de levantar-se a cada instante, andar de um lado para outro e, quando tem que permanecer sentado, não para de mexer suas pernas.

    4 – Discinesia Tardia – caracterizada por movimentos involuntários, principalmente da musculatura oro-língua-facial, ocorrendo saliência da língua para fora da boca, com movimentos de lambedura de um lado para o outro dos lábios, acompanhados de movimentos de “fazer caretas” sem vontade própria. O tronco, os ombros e os membros também podem apresentar movimentos sem vontade própria da pessoa e com muita dificuldade.

  • As drogas antipsicóticas, por ocasionarem prejuízo na sexualidade e no controle de peso dos seus usuários, têm seus efeitos adversos como os principais responsáveis pela descontinuação, pela baixa adesão, pela redução da qualidade de vida, da interação e da adaptação social. Com freqüência, observa-se que a troca por outro antipsicótico provoca uma mudança do perfil de efeitos indesejados, e não a supressão dos mesmos. Assim, deve-se escolher o menos desastroso para o sujeito. O clínico deve estar sensível para as dificuldades particulares de seu paciente, e selecionar o medicamento com maior efeito antipsicótico e menor desconforto e risco. Assim como os antipsicóticos de nova geração (ANG) ou atípicos (como clozapina, risperidona, olanzapina e quetiapina) significaram uma grande contribuição ao tratamento farmacológico das psicoses, ainda não é tempo de aposentar os de primeira geração, não só por seus efeitos clínicos, mas também por sua eventual vantagem em pacientes nos quais existe preocupação com o ganho de peso e com o controle de glicemia

     

    FONTE: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000500014

  • Concordo com Lainne. Essa questão deveria ser anulada.
  • As classes de drogas antipsicóticas podem ser divididas em:

    Antipsicóticos clássicos (típicos) – clorpromazina, haloperidol, levomepromazina, tioridazida, flufenazina, pimozida, pipotiazina, zuclopentixol

    Antipsicóticos atípicos – clozapina, risperidona, olanzapina, amisulprida, quetiapina, ziprazidona, aripiprazol

    Como agem?

    Estas drogas agem no sistema nervoso central, bloqueando a ação da dopamina, com isso diminuem a sua atividade, melhorando os sintomas da esquizofrenia.

    Embora a maneira de agir destas classes seja muito semelhante, a classe dos antipsicóticos atípicos, que são drogas mais novas, tem algumas diferenças importantes na maneira de agir em relação aos antipsicóticos clássicos e, estas diferenças fazem com que os atípicos apresentem efeitos colaterais menos intensos quando comparado aos clássicos.

    Efeitos colaterais:

    O principal efeito colateral provocado pelos antipsicóticos é a chamada Impregnação Neuroléptica ou Síndrome Extrapiramidal. Este efeito acontece no sistema nervoso central e pode ser dividido em:

    1 – Reação Distônica Aguda – Observa-se movimentos da musculatura do pescoço, boca, língua e às vezes um tipo crise oculógira (quando os olhos são forçadamente desviados para cima).

    2 – Parkinsonismo Medicamentoso – apresenta tremor de mãos e pernas, rigidez muscular, aumento de movimentos repetitivos e face sem expressão.

    Muitas vezes, pode haver desaparecimento de tais problemas após 3 meses de utilização dos antipsicóticos, como se houvesse uma espécie de adaptação ao seu uso.

    3 – Acatisia – é caracterizada por inquietação motora, desejo incontrolável de movimentar-se e sensação interna de tensão. O paciente assume uma postura típica de levantar-se a cada instante, andar de um lado para outro e, quando tem que permanecer sentado, não para de mexer suas pernas.

    4 – Discinesia Tardia – caracterizada por movimentos involuntários, principalmente da musculatura oro-língua-facial, ocorrendo saliência da língua para fora da boca, com movimentos de lambedura de um lado para o outro dos lábios, acompanhados de movimentos de “fazer caretas” sem vontade própria. O tronco, os ombros e os membros também podem apresentar movimentos sem vontade própria da pessoa e com muita dificuldade.

    Além destes efeitos no sistema nervoso central, ocorrem outros efeitos:

    – Pele e boca seca, constipação intestinal, dificuldade de acomodação visual, sedação e retenção urinária.

    – amenorréia (parada das menstruações), galactorréia (secreção de leite) e ginecomastia (aumento da mama). Sendo estes efeitos decorrentes do aumento da prolactina (hormônio responsável pela produção de leite).

    – hipotensão ortostática, leucopenia, fotossensibilidade, urticária, dermatite, icterícia, aumento do apetite e obesidade, impotência sexual.

  • anorgasmia é a incapacidade de chegar ao orgasmo mesmo com excitação.

  • Alguns dos efeitos colaterais de Clorpromazina incluem ganho de peso, sedação, sonolência, problemas de equilíbrio e movimentação, boca seca, prisão de ventre, pressão baixa após se levantar ou movimentos incontroláveis.

    Clorpromazina Bula - Quando tomar - Bulário

     

    https://www.bulario.com/clorpromazina/