SóProvas


ID
2710726
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Fotos de corpos de macacos têm se espalhado pela internet desde o aumento, nos últimos meses, dos casos de febre amarela em regiões dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. E muitos desses animais não morreram por causa do vírus: foram executados com pedras, pauladas ou envenenamento. Além de cruel, a medida tem efeito contrário ao imaginado por muitas pessoas: prejudica o combate à doença. [...] Classificados por pesquisadores ouvidos pela BBC Brasil como "sentinelas" e "mártires", os macacos são o alvo preferido dos mosquitos silvestres que transmitem a febre amarela, que costumam voar na altura da copa das árvores. Mas o que os "caçadores" de macacos não sabem é que, ao contrário de evitar a propagação da febre amarela, matar os bichos expõe os seres humanos a riscos maiores de contrair esse mal grave, que pode matar.

Disponível em:<https://www.terra.com.br/noticias/brasil/se-matarem-macacos-mosquitos-vao-atras-desangue-humano-como-massacre-de-primatas-e-tiro-no-pe-contra-febre-amarela,4922e636f3a0a98791c3db1d20e1b159fsnoe3dg. htm >. Acesso em: 13 mar. 2018.

Na vigilância da febre amarela, os macacos mortos são classificados como “sentinelas” da doença porque a morte desses animais

Alternativas
Comentários
  • serve como evento de alerta do risco de transmissão silvestre de febre amarela, pois, a investigação dessas mortes, pode subsidiar planos de ações em áreas afetadas com transmissão ativa ou ampliadas (áreas próximas), para efeito da intensificação da vigilância e adoção, oportuna e adequada, das medidas de prevenção e controle.

  • Gabarito: Letra D.

     

     

     

    De acordo com Febre amarela.Guia para Profissionais de Saúde.MS. Brasília – DF.2018 

     

     

     

    7 Vigilância epidemiológica: notificações, conceitos e definições

     

     

    Vigilância de epizootias

     

    A vigilância de epizootias de primatas não humanos (macacos) integra o programa de vigilância da febre amarela que visa à detecção oportuna da circulação viral, além de ser útil na delimitação das áreas de transmissão, orientando locais com populações sob risco, e mapeando áreas para intensificação das ações de vigilância, prevenção e controle.

     

    Definição de caso – primata não humano (PNH) de qualquer espécie, encontrado morto (incluindo ossadas) ou doente, em qualquer local do território nacional.

     

    A notificação da morte de macacos deve servir como evento de alerta do risco de transmissão silvestre de febre amarela; após investigação, pode subsidiar planos de ações em áreas afetadas (com transmissão ativa) ou ampliadas (áreas próximas), para efeito da intensificação da vigilância e adoção, oportuna e adequada, das medidas de prevenção e controle.

     

    Todo caso de epizootia suspeita deve ser notificado, utilizando-se a Ficha de Notificação/ Investigação de Epizootia e, com base nas características levantadas a partir dos achados da investigação, as epizootias notificadas devem ter a classificação a seguir especificada.