DELÍRIO: vivências delirantes primárias têm alguns traços em comum:
São extravagantes, bizarras. Constituem uma espécie de rasgo ou de ruptura no sentido: é como se a terra firme das significações partilhadas nas quais todos nós caminhamos vacilasse, ou começasse a abrir-se em fendas.
São uma espécie de mensagens endereçadas ao sujeito, em que algo ou alguém quer dizer alguma coisa a ele.
Tornam o paciente perplexo, pois são estranhas também para ele: não sabe por que é assim, só sabe que é assim.
Sente-se também visado: é o destinatário de uma mensagem, que deve decifrar como puder.
Esta situação é propícia para a instalação das chamadas “idéias de perseguição”: querem alguma coisa dele, estão atrás dele, e assim por diante.
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