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ID
2719684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IFF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à tendência de queda da incidência e da mortalidade por tuberculose no Brasil, apesar dos indicadores animadores, números absolutos relacionados a essa enfermidade ainda causam indignação e representam um desafio grandioso. São mais de 70 mil casos novos, e o número de óbitos por tuberculose ultrapassa a cifra de 4,5 mil pessoas a cada ano.


Tendo o texto apresentado como referência inicial e considerando o cenário atual da tuberculose no Brasil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A. Corrigindo algumas das demais alternativas:

    b) Tratamento da infecção latente (ILTB) : quando bem indicado, o tratamento da ILTB com isoniazida reduz em 60% a 90% o risco de adoecimento

    c) .  A vacina BCG também não previne o adoecimento, mas evita o desenvolvimento das formas mais graves da doença (MILIAR e MENÍNGEA) em menores de 5 anos. A prova tuberculínica é importante na avaliaç˜ao dos contatos assintomáticos

    d) Modos de transmissão: doença de transmissão aérea. Ocorre a partir da inalação de aerossóis, produzidos pela tosse, espirro ou fala de doentes com TB de vias aéreas (pulmonar ou laríngea). É possível que o contágio ocorra a partir de outros modos, como ingestão de leite não pasteurizado contaminado, inoculação direta e via transplacentária. Entretanto, são eventos raros. 

    e) ACOMPANHAMENTO:  a baciloscopia deve ser realizada mensalmente no acompanhamento da evolução bacteriológica do paciente; e 

    ·       Cura: pct que apresentar 2 baciloscopias negativas, sendo uma em qualquer mês de acompanhamento e outro no final do tratamento (5o ou 6o mês). Quando o tempo é ampliado, serão considerados os 2 últimos meses. Pode ser também por critérios clínicos/radiológicos 

     

     

     

     

    FONTE: GUIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. MS, 2016.

  • A susceptibilidade à tuberculose é praticamente universal. A maioria das pessoas resiste ao adoecimento após a infecção e desenvolve imunidade parcial à doença; no entanto, alguns bacilos permanecem vivos, embora bloqueados pela reação inflamatória do organismo. Cerca de 5% das pessoas não conseguem impedir a multiplicação dos bacilos e adoecem na sequência da primo-infecção. Outros 5%, apesar de bloquearem a infecção nessa fase, adoecem posteriormente por reativação desses bacilos ou em consequência de exposição a uma nova fonte de infecção. O maior risco de adoecimento se concentra nos primeiros dois anos após a primo-infecção, mas o período de incubação pode se estender por muitos anos e até mesmo décadas. A alternativa A está correta.

    No tratamento da infecção latente ou quimioprofilaxia secundária é a administração de isoniazida a uma pessoa infectada pelo bacilo de Koch com a finalidade de evitar que ela adoeça. Letra B está errada.

    Não se deve vacinar com BCG o profissional de saúde independentemente do resultado da prova tuberculínica. Alternativa C está errada.

    A transmissão da tuberculose se faz por via respiratória, pela inalação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose ativa de vias aéreas, salvo raríssimas exceções.

    A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e ocorre a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos. Ou seja, não é por via exclusivamente pulmonar, a alternativa D está incorreta.

    A pesquisa bacteriológica é o método prioritário tanto na detecção quanto no monitoramento e evolução do tratamento, bem como serve para documentar a cura do paciente. Letra E está errada.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose na atenção básica: protocolo de enfermagem / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.