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Como alegado no trecho de Fred Furtado apresentado na questão, tal epidemia foi causada pela poluição marinha e pela intensificação do aquecimento global, reduzindo a imunidade desses corais e intensificando novas infecções. Deste modo qualquer tentativa de aplicação de antibiótico (alternativa A) não terá como resultado certo se males como a poluição marinha continuarem a ocorrer, ao mesmo tempo que centros de reciclagem não tornaria tal ambiente mais saudável aos corais (alternativa B). Quando pensamos em introduzir um novo ser vivo, como citado na alternativa C, para combater um problema, devemos ter cuidado para que ele não realize um novo impacto naquele habitat maior ainda. Pensar em leis, como na alternativa E, é algo essencial, mas temos que ter consciência que elas não garantem a segurança se não forem bem fiscalizadas e difundidas em sociedade.
Logo a alternativa que se apresenta de maneira mais apropriada e segura para o combate dessa praga branca é a alternativa D, em que apresenta um panorama mundial do problema, e não apenas local, afirmando que o aumento no uso de transportes coletivos e a redução de queima de derivados de petróleo satisfação o problema de maneira incisiva e não postergando uma possível solução.
fonte: https://brainly.com.br/tarefa/11314640
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Perceba que ele pede o método mais apropriado, seguro e de efeitos duradouros!
letra a) falso- um grande distrator. Qual o sentido de inserir antibiótico nas águas marinhas? Primeiro que mesmo se aplicasse naquela área, muitas bactérias criariam resistência ao fator. Como antibióticos são utilizados no tratamento bacteriano, poderia ser marcada por alguém que não raciocinou no momento.
letra b) falso- trata-se de uma medida que visa muito mais o efeito estufa, embora estejam ligados.
letra c) falso- a espécie poderia realmente resolver o problema. Porém, a introdução de uma nova espécie em um nicho é algo a ser evitado. Pense que, se não haver nenhum predador para esse ser, rapidamente irá se proliferar, sendo esse agora um novo problema.
letra d) verdadeiro- o incentivo ao transporte coletivo diminui o aquecimento global. Se antes eram 20 carros queimando petróleo(supondo um motor a combustão tradicional), agora seriam 20 pessoas em um único veículo, por exemplo. Portanto, se o texto supõe ser o aquecimento global a causa da problema, a letra D traz medidas que atuam diretamente nessa questão.
letra e) falso- o problema gira em torno do aquecimento global. O turismo não é, em geral, ameaça significativa para os corais.
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Essa questão apresenta a praga branca, uma doença provavelmente causada por bactéria que está afetando os corais de Abrolhos. A questão informa que os cientistas atribuem essas patologias a poluição marinha e o aquecimento global, que reduzem a imunidade dos corais. Pede-se, então, qual seria a melhor medida a ser tomada para combater a praga branca. No ciclo do carbono, parte do estoque de carbono da Terra está na atmosfera na forma de gás carbônico (CO2), parte nas células dos organismos e outra parte no subsolo, em reservas de gás natural, carvão e petróleo. Uma certa quantidade de carbono na atmosfera é fundamental para a existência de vida, e o CO2 é um dos gases que contribuem para o efeito estufa, cobrindo a superfície do planeta e mantendo a temperatura ideal. Com o aumento da industrialização e queima de combustíveis fósseis, a quantidade de CO2 que volta para a atmosfera vem crescendo, e isso causa um aumento no efeito estufa, e consequentemente, um aumento na temperatura do planeta. Esse aumento eleva também a acidez do oceano com a diminuição do pH, diminuindo a disponibilização do íon carbonato para o plâncton e para espécies que fixam carbonato de cálcio. (Linhares, S. & Gewandsznajder, F. Biologia. São Paulo: Ática, 2011)
A medida mais apropriada, segura e de efeitos mais duradouros para evitar a praga seria:
a) aplicar antibióticos nas águas litorâneas de Abrolhos. A aplicação de antibióticos poderia resolver o problema da praga momentaneamente, mas não teria um efeito duradouro, pois a emissão de CO2 continuaria a mesma. Incorreta.
b) substituir os aterros sanitários por centros de reciclagem de lixo. Essa substituição não evitaria a propagação da praga ou a emissão de CO2. Incorreta.
c) introduzir nas águas de Abrolhos espécies que se alimentem da bactéria causadora da doença. Introduzir espécies poderia ser uma possível solução, porém não é considerada segura, pois uma nova espécie pode afetar negativamente todo o ecossistema existente. Incorreta.
d) aumentar, mundialmente, o uso de transportes coletivos e diminuir a queima de derivados de petróleo. Essa medida reduziria os níveis de emissão de CO2 na atmosfera, reduzindo, assim, o aquecimento global. CORRETA.
e) criar uma lei que proteja os corais, impedindo que mergulhadores e turistas se aproximem deles e os contaminem. A aproximação humana dos corais não aumenta a propagação da praga e nem os contamina, e sim a emissão de CO2 pelos humanos. Incorreta.
Gabarito do professor: Letra D.
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Essa questão apresenta a praga branca, uma doença provavelmente causada por bactéria que está afetando os corais de Abrolhos. A questão informa que os cientistas atribuem essas patologias a poluição marinha e o aquecimento global, que reduzem a imunidade dos corais. Pede-se, então, qual seria a melhor medida a ser tomada para combater a praga branca. No ciclo do carbono, parte do estoque de carbono da Terra está na atmosfera na forma de gás carbônico (CO2), parte nas células dos organismos e outra parte no subsolo, em reservas de gás natural, carvão e petróleo. Uma certa quantidade de carbono na atmosfera é fundamental para a existência de vida, e o CO2 é um dos gases que contribuem para o efeito estufa, cobrindo a superfície do planeta e mantendo a temperatura ideal. Com o aumento da industrialização e queima de combustíveis fósseis, a quantidade de CO2 que volta para a atmosfera vem crescendo, e isso causa um aumento no efeito estufa, e consequentemente, um aumento na temperatura do planeta. Esse aumento eleva também a acidez do oceano com a diminuição do pH, diminuindo a disponibilização do íon carbonato para o plâncton e para espécies que fixam carbonato de cálcio.
A medida mais apropriada, segura e de efeitos mais duradouros para evitar a praga seria:
a) aplicar antibióticos nas águas litorâneas de Abrolhos. A aplicação de antibióticos poderia resolver o problema da praga momentaneamente, mas não teria um efeito duradouro, pois a emissão de CO2 continuaria a mesma. Incorreta.
b) substituir os aterros sanitários por centros de reciclagem de lixo. Essa substituição não evitaria a propagação da praga ou a emissão de CO2. Incorreta.
c) introduzir nas águas de Abrolhos espécies que se alimentem da bactéria causadora da doença. Introduzir espécies poderia ser uma possível solução, porém não é considerada segura, pois uma nova espécie pode afetar negativamente todo o ecossistema existente. Incorreta.
d) aumentar, mundialmente, o uso de transportes coletivos e diminuir a queima de derivados de petróleo. Essa medida reduziria os níveis de emissão de CO2 na atmosfera, reduzindo, assim, o aquecimento global. CORRETA.
e) criar uma lei que proteja os corais, impedindo que mergulhadores e turistas se aproximem deles e os contaminem. A aproximação humana dos corais não aumenta a propagação da praga e nem os contamina, e sim a emissão de CO2 pelos humanos. Incorreta.
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Letra D
--De acordo com o texto, pode-se perceber mais um dos impactos possíveis do uso de combustíveis fósseis como fonte de energia, no que tange os corais.
Dessa forma, uma medida que poderia diminuir este impacto, seria a conscientização e o reforço da utilização de transportes coletivos, para diminuir os impactos dos gases liberados na queima de combustíveis fósseis, que poderiam aumentar o número de patógenos causadores da redução imunológica dos corais.
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A questão pede uma medida que seja eficaz, segura e de efeitos duradouros. Algumas opções das alternativas são realmente eficazes, porém não se encaixam nos três requisitos que a questão exigiu. A aplicação de antibióticos, por exemplo, poderia ser eficaz momentaneamente, mas poderia gerar bactérias mais resistentes no futuro!
Não é seguro colocar uma espécie que se alimenta da bactéria que causa a doença. No momento poderia ser eficaz, porém pensando no futuro poderia ocasionar em um novo problema por não ter predadores naturais para essa nova espécie.
Substituir os aterros sanitários por centros de reciclagem de lixo ou criar leis para proteger os corais de turistas não resolveriam o problema, pois não possui relação direta com a propagação da praga nos corais.