Gabarito C
1. Arquivística pragmática – é marcada pela visão de uma postura arquivística que visa atender aos problemas e demandas da entidade a que serve, sendo tal postura, presente nas ideias americanas sobre avaliação, que também representam uma síntese das posições inglesa e alemã, ou seja, preconizava uma postura arquivística voltada para atingir um objetivo muito concreto: conservar um máximo de informação preservando um mínimo de documentos;
2. Postura Positivista - modelo arquivístico (do final de XIX) que privilegiou os procedimentos técnicos de intervenção: as estratégias de descrição, classificação e ordenação dos acervos documentais dos arquivos, através do desenvolvimento de uma metodologia cientifica que colaborou para o surgimento da arquivologia como uma área cientifica independente.
A postura arquivística positivista focou prioritariamente para os “processos internos”, o que acabou por gerar a necessidade de mudança para combater a inércia e o seu fechamento sobre si mesmo, assim, surgiu as seguintes VISÕES a respeito do papel da arquivística:
a. Postura Pós-Moderna (o documento não mais é o foco da análise, o arquivista passa a analisar o contexto externo de produção, ou seja, o seu contexto social psicológico das pessoas que o fizeram);
b. Postura Estruturalista (é a visão de desenvolver uma estrutura de equivalência, para analisar diferentes níveis culturais, ou seja, cria séries paralelas e homólogas para conseguir criar comparações);
c. Postura Funcionalista (como forma de entender a sociedade, está análise promove a segmentação desta em funções especificas, ou seja, cada individuo ou entidade é responsável por desempenhar uma função, e consequentemente as ocorrências de equilíbrio ou o desregramento existentes, de forma a identificar o individuo/entidade que não está funcionando adequadamente);
d. Postura Erudita (algo ou alguém que possui uma cultura vasta sobre determinado assunto);
Obs.: Historiador diletante (=amador/hobby, pessoa amante de artes e da literatura, mas que não possui especialidade ou qualificação técnica), que tinha na produção historiográfica uma atividade secundária, realizada sob o signo da abnegação e da boa vontade. O conhecimento histórico, já desde meados do século passado, é um espaço de atuação que se valoriza na medida em que cresce sua importância na sociedade, assim começou a se exigir profissionais capacitados e versados;
ACHEI A FONTE
"Lopes (2000) chega a propor que, com Schellenberg, constitui-se segunda vertente da Arquivologia: a tradição norte americana, essencialmente pragmática, que concebe um arquivista voltado para todos os tipos de arquivos, em oposição à corrente “tradicional”, francesa, italiana e espanhola, focada nos arquivos históricos."
Correntes teóricas da Arquivologia - Carlos Alberto Ávila Araújo
GAB: LETRA C