SóProvas


ID
2756362
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Senhora Marta, 48 anos, diabética e hipertensa, foi internada na UTI com quadro de insuficiência hepática, que se agravou, levando-a a um estado de coma. Durante a avaliação, o enfermeiro verificou que a paciente apresentava: abertura ocular após pressão no leito ungueal; gemidos em resposta ao estímulo verbal; e flexão lenta do membro superior ao nível do cotovelo como resposta motora.


Considerando os parâmetros da Escala de Coma de Glasgow (e suas modificações), o escore atingido corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • AO = 2

    RV = 2

    RM = 3

    Total = 7 pontos

  • ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ANTES)


    AO

    ESPONTÂNEA - 4

    À VOZ- 3

    À DOR- 2

    NENHUMA - 1

    RV

    ORIENTADA - 5

    CONFUSA - 4

    PALAVRAS INAPROPRIADAS - 3

    PALAVRAS INCOMPREENSIVAS - 2

    NENHUMA - 1

    RM

    OBEDECE A COMANDOS - 6

    LOCALIZA A DOR - 5

    MOVIMENTO DE RETIRADA - 4

    FLEXÃO ANORMAL - 2

    NENHUMA - 1

    TOTAL MÁX = 15 TOTAL MÍN= 3 IOT=8


    ECG ABR/2018 - ATUALIZADA

    AO

    ESPONTÂNEA - 4

    AO SOM- 3

    À PRESSÃO- 2

    AUSENTE - 1

    NÃO TESTÁVEL - NT


    RV

    ORIENTADA - 5

    CONFUSA - 4

    PALAVRAS - 3

    SONS - 2

    AUSENTE - 1

    NÃO TESTÁVEL - NT


    RM

    A ORDENS - 6

    LOCALIZADORA - 5

    FLEXÃO NORMAL - 4

    FLEXÃO ANORMAL - 3

    EXTENSÃO - 2

    AUSENTE - 1

    NÃO TESTÁVEL - NT


    https://www.enfconcursos.com/uploads/Ebook/2017/03/Ebook_148863891658bad3c493396.pdf





  • ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ANTES)


    AO

    ESPONTÂNEA - 4

    À VOZ- 3

    À DOR- 2

    NENHUMA - 1

    RV

    ORIENTADA - 5

    CONFUSA - 4

    PALAVRAS INAPROPRIADAS - 3

    PALAVRAS INCOMPREENSIVAS - 2

    NENHUMA - 1

    RM

    OBEDECE A COMANDOS - 6

    LOCALIZA A DOR - 5

    MOVIMENTO DE RETIRADA - 4

    FLEXÃO ANORMAL - 2

    NENHUMA - 1

    TOTAL MÁX = 15 TOTAL MÍN= 3 IOT=8


    ECG ABR/2018 - ATUALIZADA

    AO

    ESPONTÂNEA - 4

    AO SOM- 3

    À PRESSÃO- 2

    AUSENTE - 1

    NÃO TESTÁVEL - NT


    RV

    ORIENTADA - 5

    CONFUSA - 4

    PALAVRAS - 3

    SONS - 2

    AUSENTE - 1

    NÃO TESTÁVEL - NT


    RM

    A ORDENS - 6

    LOCALIZADORA - 5

    FLEXÃO NORMAL - 4

    FLEXÃO ANORMAL - 3

    EXTENSÃO - 2

    AUSENTE - 1

    NÃO TESTÁVEL - NT


    https://www.enfconcursos.com/uploads/Ebook/2017/03/Ebook_148863891658bad3c493396.pdf





  • A Escala de coma de Glasgow é uma escala neurológica que tem o objetivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa.

    Escala de Coma de Glasgow (ECG)

    Abertura ocular

    Espontânea                            4

    À voz (comando verbal)         3

    À dor                                       2

    Ausente                                  1

    Não testável (NT) – Em pacientes com edema ou hematoma que impossibilita a abertura dos olhos

    Melhor resposta verbal

    Orientado                                            5

    Confuso                                              4

    Palavras inapropriadas                       3

    Palavras ou sons incompreensivos    2

    Sem resposta                                     1

    Não testável (NT) – Em pacientes intubados

    Resposta motora                              

    Obedece a comandos                        6

    Localiza dor                                       5

    Movimento de retirada à dor             4

    Flexão anormal                                  3

    Extensão anormal                              2

    Nenhuma resposta                            1

    Pontuação segundo a história apresentada

    abertura ocular após pressão no leito ungueal – abertura ocular à dor – 2 pontos

     gemidos em resposta ao estímulo verbal – resposta verbal com palavras ou sons incompreensivos – 2 pontos

    flexão lenta do membro superior ao nível do cotovelo como resposta motora – flexão anormal – 3 pontos

    Total de pontos 7 pontos


    Gabarito do Professor: Letra B



    Bibliografia

    Cintra EA, Nishide VM, Nune WA. Cuidado de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. Ed Atheneu. 2º edição, 2001.

    Volpato CB, Vitor CS, Santos MAM. Enfermagem em Emergência.Martinari. 2°edição. 2014.


  • A escala de coma de Glasgow é um método para definir o estado neurológico de pacientes com uma lesão cerebral aguda analisando seu nível de consciência. Esse importante recurso foi atualizado em abril de 2018 e é muito utilizado por  logo após o trauma, auxiliando no prognóstico da vítima e na prevenção de eventuais sequelas.

    A escala considera três fatores principais e determina uma pontuação de acordo com o nível de consciência apontada em cada um desses casos (espontaneamente ou através de estímulo). São eles: Abertura ocularResposta verbal e Melhor resposta motora. Após a análise desses fatores, a publicação de 2018 indica mais um ponto a ser observado: a Reatividade pupilar, que é subtraída da pontuação anterior, gerando um resultado final mais preciso.

    Todas as informações relatadas neste texto são baseadas nas orientações do . Confira a página e o documento de classificação de assistência oficial  para mais informações.

    De acordo com essas determinações, as notas devem ser registradas ao longo do atendimento, para que possam indicar a progressão do paciente. Em todos os segmentos observados pelo profissional de saúde, a primeira opção é uma resposta normal do paciente (nota máxima na escala) e a última uma reação inexistente ou “Ausente” (nota 1). É preciso marcar “NT” na pontuação caso não seja possível obter resposta do paciente por conta de alguma limitação.

    Ocular:

    (4) Espontânea: abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo.

    (3) Ao som: abre os olhos quando é chamado.

    (2) À pressão: paciente abre os olhos após pressão na extremidade dos dedos (aumentando progressivamente a intensidade por 10 segundos).

    (1) Ausente: não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los.

    Verbal:

    (5) Orientada: consegue responder adequadamente o nome, local e data.

    (4) Confusa: consegue conversar em frases, mas não responde corretamente as perguntas de nome, local e data.

    (3) Palavras: não consegue falar em frases, mas interage através de palavras isoladas.

    (2) Sons: somente produz gemidos.

    (1) Ausente: não produz sons, apesar de ser fisicamente capaz de realizá-los.

  • Motora:

    (6) À ordem: cumpre ordens de atividade motora (duas ações) como apertar a mão do profissional e colocar a língua para fora.

    (5) Localizadora: eleva a mão acima do nível da clavícula em uma tentativa de interromper o estímulo (durante o pinçamento do trapézio ou incisura supraorbitária).

    (4) Flexão normal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão rápida do braço ao nível do cotovelo e na direção externa ao corpo.

    (3) Flexão anormal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão lenta do braço na direção interna do corpo.

    (2) Extensão: há uma extensão do braço ao nível do cotovelo.

    (1) Ausente: não há resposta motora dos membros superiores e inferiores, apesar de o paciente ser fisicamente capaz de realizá-la.

    Pupilar (atualização 2018):

    (2) Inexistente: nenhuma pupila reage ao estímulo de luz

    (1) Parcial: apenas uma pupila reage ao estímulo de luz.

    (0) Completa: as duas pupilas reagem ao estímulo de luz.

    1- Verifique: Identifique fatores que podem interferir na capacidade de resposta do paciente. É importante considerar na sua avaliação se ele possui alguma limitação anterior ou devido ao ocorrido que o impede de reagir adequadamente naquele tópico (Ex: paciente surdo não poderá reagir normalmente ao estímulo verbal).

    2- Observe: Observe o paciente e fique atento a qualquer comportamento espontâneo dentro dos três componentes da escala.

    3- Estimule: Caso o paciente não aja espontaneamente nos tópicos da escala, é preciso estimular uma resposta. Aborde o paciente na ordem abaixo:

    Estímulo sonoro: Peça (em tom de voz normal ou em voz alta) para que o paciente realize a ação desejada

    Estímulo físico: Aplique pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supraorbitária.

    4- Pontue e some: Os estímulos que obtiveram a melhor resposta do paciente devem ser marcados em cada um dos três tópicos da escala. Se algum fator impede a vítima de realizar a tarefa, é marcado NT (Não testável). As respostas correspondem a uma pontuação que irá indicar, de forma simples e prática, a situação do paciente (Ex: O4, V2 e M1 significando respectivamente a nota para ocular, verbal e motora, com resultado geral igual a 7).

    5- Analise a reatividade pupilar (atualização 2018): suspenda cuidadosamente as pálpebras do paciente e direcione um foco de luz para os seus olhos. Registre a nota correspondente à reação ao estímulo. Esse valor será subtraído da nota obtida anteriormente, gerando um resultando final mais preciso.

    Essas reações devem ser anotadas periodicamente para possibilitar uma visão geral do progresso ou deterioração do estado neurológico do paciente.

    AO = 2

    RV = 2

    RM = 3

    Total = 7 pontos

  • Insuficiência hepática, que se AGRAVOU ( GRAVE ) , levando-a a um estado de COMA :

    ESTADO GRAVE : 7 PTS .

    OBSERVAÇÃO :

    PONTUAÇÃO MENOR : CLIENTE ESTÁ MAL de saúde

    PONTUAÇÃO MAIOR : CLIENTE ESTÁ BEM de saúde .

  • Glasgow Coma Scale

    AO:

    1: Nenhuma

    2: Dolorosa

    3: Chamado

    4: Espontânea

    RV:

    1: Nenhuma

    2: Sons

    3: Palavras inapropriadas

    4: Confusa

    5: Orientadas

    RM:

    1: Nenhuma

    2: Extensão anormal

    3: Flexão anormal

    4: Flexão normal

    5: Localiza dor

    6: Obedece comandos

  • Abertura ocular à pressão = 2

    Resposta verbal com sons, gemidos = 2

    Resposta monitora com flexão anormal, lenta =3

    2+2+3 = 7pontos

    Gabarito: B