letra a
Tipos de Entrevista:
ritual – geralmente é breve – o interesse é maior no personagem: o que ele tem a dizer ou é esperado (jogadores de futebol) ou é irrelevante ou é mera formalidade. Interessam os ritos (cerimoniais, trajes, cumprimentos, atitudes, falhas do protocolo, nuanças na fala diplomática = cordial X amistoso)
temática – aborda um tema, consiste na exposição de versões ou interpretações de acontecimentos. Usos – ajuda a compreender um problema, expõe um ponto de vista, reafirma a linha editorial com argumento de uma autoridade no assunto.
testemunhal – é o relato de um entrevistado sobre algo que ele participou; inclui informações a que ele teve acesso e impressões subjetivas.
em profundidade – o objetivo é a figura do entrevistado, a representação do mundo que ele constrói, uma atividade que ele desenvolve.
Quanto às circunstâncias
ocasional – não é programada (pelo menos não combinada previamente). O resultado pode ser interessante, porque sem ter se preparado ele (preso às máximas de Grice - relevância e veracidade) pode dar respostas mais sinceras ou menos cautelosas (cuidado com alguns políticos –argumento: a entrevista foi de surpresa)
confronto – repórter assume o papel do inquisidor, despejando sobre o entrevistado acusações e contra-argumentando (às vezes com veemência), com base em algum dossiê ou conjunto acusatório. O repórter atua como um promotor em um julgamento informal. Pode se tornar um espetáculo de constrangimento. Esse efeito é notado pelo receptor (TV e rádio mais)
coletiva – o entrevistado é submetido a perguntas de vários repórteres. Em geral ocorrem como parte de eventos, espetáculos ou venda de produtos (alta tecnologia). Autoridades em um centro de decisões dão coletiva periodicamente. Há um bloqueio do diálogo (não há pergunta construída a partir da resposta)
dialogal – é a entrevista por excelência: marcada antes, reúne repórter e fonte em ambiente controlado, sem aparato que informe hierarquia. Tom de conversa, a partir das perguntas do repórter.