O que é importante lembrar e atentar na obra de Viollet-le-Duc é a atualidade de muitas das suas formulações e sua aplicabilidade nas intervenções de restauro atuais: a restauração tanto da função portante do edifício como de sua aparência, o estudo do projeto original como fonte de conhecimento para resolução de problemas estruturais, a importância dos levantamentos detalhados da condição existente, a reutilização do edifício para sua sobrevivência e, principalmente, a atuação baseada em circunstâncias e especificidades de cada projeto, pois como Beatriz Mugayar Kül coloca em sua introdução “restaurar não é apenas uma conservação da matéria, mas de um espírito da qual ela é suporte”.