A simplicidade rústica do método, baseado no entrelaçamento de madeiras roliças e no preenchimento dos vãos com barro, é o atrativo desse recurso, empregado tanto em paredes estruturais quanto em divisórias internas e externas. A longevidade do anteparo se deve muito à qualidade da argila. Geralmente, utiliza-se o material da segunda camada do solo, de 20 a 40 cm de profundidade. Depois de pronta, é comum a divisória apresentar rachaduras – que, longe de ser um defeito, lhe conferem charme artesanal. Se elas não agradarem, pode-se tapá-las com barro acrescido de cimento ou cal. - reportagem casa nova
Vamos analisar a questão:
O pau a pique,
também denominado por taipa de mão ou taipa de sebe, trata-se de uma antiga técnica
construtiva que entrelaçava, utilizando cipós, peças verticais de madeira com
peças horizontais de bambu. Na sequência, este tramo/malha tem seus vãos
preenchidos por barro (solo argiloso úmido), transformando-se numa parede
após secar.
Além disso, a cal é
um aglomerante com grande capacidade de retenção de água.
Visto isso, tem-se a
afirmação do enunciado está errada, pois, originalmente, a cal não era
utilizada nas paredes de pau a pique e, caso fosse, as paredes apresentariam menor fissuração depois de prontas.
Gabarito do professor:
errado.
Vale ressaltar que é comum
o surgimento de trincas e fissuras na parede de pau a pique. Apesar de isso
acarretar em um aspecto rústico e artesanal, é possível tapá-las com uma
mistura de barro e cal ou barro e cimento.