A Revolução Francesa foi um grande marco na história da Arquivologia, e também em outras áreas. Trouxe muitas inovações sociais, sobretudo nas relações entre o Estado e a sociedade.
Especificamente sobre a Arquivística, como mencionado, foi a primeira vez em que os conjuntos de documentos produzidos pelo Estado foram tratados como um bem público, um bem comum, pertencente a todos. Até então, os arquivos produzidos pelos reinos e impérios eram tidos como propriedade privada, para exclusiva posse e uso da pessoa ou grupo soberano.
Os revolucionários entenderam os documentos como fonte de informações necessárias para conhecerem seus direitos, além de serem testemunho fiel de sua história. Ou seja, esta é uma perspectiva histórica da Arquivística: os documentos como fontes de informação e de prova sobre a história da sociedade.
Gabarito do professor: Letra "D"
Na arquivologia, a abordagem que você vai fazer nos arquivos depende da sua visão. Uma visão muito em voga hoje é a pós-custodial por causa do documento digital (VER Q888116). Contemporâneo é a visão dos arquivistas canadenses: começaram a ver a informação como ponto central da arquivologia, visão informacional (VER Q638125).
Depois da 2ª Guerra, com a explosão do volume documental, se viam os arquivos como um instrumento de apoio ao órgão (visão gerencial).
Para a Revolução Francesa, o documento "constitui um instrumento do poder cujo acesso é sinal do poder do povo" e "atribui ao documento um valor de testemunho, já não num sentido jurídico mas para reconstituir a história". Essa é a visão histórica.
A visão tecnicista tem como marco o Manual dos Arquivistas Holandeses, iniciando as técnicas para desenvolvimento da Arquivologia como disciplina autônoma.
eu resumi aqui, as fontes são o artigo Correntes teóricas da Arquivologia de Carlos Alberto Ávila Araújo e a dissertação A noção de informação arquivística na produção de conhecimento em arquivologia no Brasil de Eliezer Pires da Silva.
GAB: LETRA D