No que se refere ao magma, os elementos compatíveis são os que se incorporam nos minerais cristalizados na fase ortomagmática, isto é, que têm lugar nas redes cristalinas dos minerais em formação, a partir do magma e desde o início da cristalização. É o caso de todos os elementos maiores (oxigénio, silício, alumínio, sódio, potássio, cálcio, ferro, magnésio, titânio, fósforo e zircónio). Elementos incompatíveis no magma são os que se não incorporam (em quantidades significativas) nas referidas redes, concentrando-se preferencialmente na fase líquida, residual, coexistente, como acontece com muitos dos elementos menores (tório, urânio, terras raras, etc.), alimentando o essencial das fases pegmatítica, pneumatolítica e hidrotermal, durante as quais cristalizam.
Relativamente ao manto, são compatíveis os que participam na formação dos minerais mantélicos, (níquel, cobalto, estrôncio, vanádio, crómio, ferro, magnésio), todos eles considerados metais de transição. São elementos incompatíveis neste domínio, os que, em virtude do seu grande raio iónico como potássio, rubídio, césio, estrôncio, boro e elementos das terras raras, ou da sua alta valência, como titânio, zircónio, fósforo, tântalo, nióbio, não participam facilmente na edificação das fases cristalinas (minerais) do manto, tais como olivinas, piroxenas, além de espinelas e granadas; entre as principais, onde não cabem senão aniões bivalentes de pequeno raio iónico. Assim, sempre que ocorre fusão parcial do manto, os elementos incompatíveis passam preferencialmente à fase líquida.