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ID
2810311
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia o texto a seguir.


Foi preparado um intrincado plano de defesa. Primeiramente, restringindo o trânsito de automóveis nos arredores da Praça Cívica, em qualquer horário. Durante a noite, também pedestres foram proibidos de circular por ali. As exceções ficaram por conta de algumas pessoas devidamente credenciadas, que obtiveram senhas especiais, distribuídas pelos responsáveis pela segurança do Governador. Reforçaram-se as barricadas, guardadas por policiais, voluntários e soldados leais ao oficial Mauro Borges, que circulavam armados com metralhadoras, em prontidão permanente. Canhões foram colocados sobre a marquise do palácio.

SILVA, A. L.; GUARDA, J. J. da. Metralhadoras no telhado: aspectos da reação popular ao Movimento da Legalidade em Goiânia (1961). In: SILVA, A. L.; OLIVEIRA, E. C. de (Orgs.). Goiânia em Mosaico: visões sobre a capital do cerrado. Goiânia: Editora da PUC – GO, 2015. p. 49 – 73. p. 61.


O trecho citado descreve a defesa organizada pelo governador Mauro Borges do Palácio das Esmeraldas, sede do executivo goiano, durante o chamado Movimento da Legalidade. Mauro Borges era oficial do exército e possuía experiência militar. Esse importante evento político foi deflagrado

Alternativas
Comentários
  • "A participação do Governador Mauro Borges Teixeira a favor do cumprimento da Lei, que garantiu a posse do vice-presidente João Goulart, após a renúncia de Jânio, em 25 de agosto de 1961.

    Movimento da Legalidade, é considerado como um dos fatos políticos mais importantes de sua vida e da história moderna do Estado de Goiás, pois  Mauro Borges como Governador se insurgiu, com o apoio maciço da população, contra o alto comando militar brasileiro defendendo os interesses do País, fazendo cumprir a Lei. 
    Sua posição legalista irritou profundamente os militares que foram derrotados nesse episódio. Mais tarde, em 1964, após o golpe militar, eles o destituíram do cargo de Governador e, mais, em 1966 cassaram seus direitos políticos por 20 anos".

    http://familiapioneira.blogspot.com/2011/08/movimento-da-legalidade-historia.html

    - LETRA B

  • Mauro Borges Teixeira, então governador de Goiás, se aliou a Brizola no movimento pela posse de Jango, o que foi considerado importante tendo em vista a proximidade da capital goiana com Brasília. Após a posse de João Goulart, o governador goiano foi agraciado com o título de cidadão gaúcho.

    O apoio de Mauro Borges chegou a transformar o Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, em um quartel-general dos legalistas, utilizando a Rádio Brasil Central como difusora do movimento, na chamada rede da legalidade. Tal posicionamento criou atritos com as Forças Armadas, que mandou aviões da FAB sobrevoarem a capital goiana como forma de intimidação. A ameaça da invasão de Goiânia pelos militares chegou a causar pavor na população goianiense, tendo o governador cogitado armar a mesma para resistir.

    Com a Instauração do Governo Militar no Brasil em 1964, o político goiano teve seu mandato cassado e seus direitos políticos revogados em 1966.

  • LETRA B 

    EXPLICA A PASSAGEM POLITICA E TENTATIVA DE FACÇOES DO EXERCITO 

  • Essa UEG não ta de brincadeira.

  • Mauro Borges era um homem a frente de seu tempo .Só estudar a história goiana para perceber !

  • Errei essa questão, o motivo é que a cassassão de Mauro Borges não se dá nesse momento, mas no ano de 1966. Além do que, este acontecimento descrito não se dá no afastamento do governador, mas durante a campanha da legalidade que precedeu ao golpe. Difícil essa questão

  • Quando fiz essa questão, veio a voz da professora do Gran Rebeca
  • Difícil essa questão eu heim

  • Em 1961, quando havia o risco de Goulart não tomar posse como presidente, houve uma defesa organizada pelo governador Mauro Borges, do Palácio das Esmeraldas, sede do executivo goiano, durante o chamado Movimento da Legalidade. Mauro Borges era oficial do exército e possuía experiência militar. Esse importante evento político foi deflagrado pela tentativa de facções do exército brasileiro de impedir a posse do vice-presidente João Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros.

    Em 1964, porém, o cenário era diferente. Inicialmente desapontado com a administração Goulart, Mauro Borges apoia o golpe. O então governador queixava-se de contenção de recursos federais destinados a Goiás. Junto com outros governadores participou de reuniões que articularam os passos finais do movimento golpista, inclusive com a indicação do marechal Castello Branco para a Presidência da República.

    Resposta: B

  • A Campanha da Legalidade (também conhecida como Legalidade) foi uma mobilização civil e militar em 1961 para garantir a posse de João Goulart como Presidente do Brasil, derrubando o veto dos ministros das Forças Armadas à sucessão legal do presidente Jânio Quadros, que tinha renunciado, ao então vice-presidente Goulart. Foi liderada pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, aliado ao comandante do III Exército, general José Machado Lopes. A crise resultou na negociação do parlamentarismo como novo sistema de governo do país.