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ID
2813545
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O enfermeiro deve estar atento a algumas doenças que são de notificação compulsória, a fim de que se possa ter um controle e rastreamento adequado dessas doenças. Referente ao exposto, são doenças de notificação compulsória:

Alternativas
Comentários
  • Doenças de notificação compulsória:


     . Cólera

    · Coqueluche

    · Dengue

    · Difteria

    · Doença de Chagas (casos agudos)

    · Doença Meningocócica e Outras Meningites

    · Febre Amarela

    · Febre Tifóide

    · Hanseníase

    · Hantavirose

    · Hepatite B

    · Hepatite C

    · Leishmaniose Visceral

    · Leptospirose

    · Malária (em área não endêmica)

    · Meningite por Haemophilus influenzae

    · Poliomielite

    · Paralisia Flácida Aguda

    · Peste

    · Raiva Humana

    · Rubéola

    · Síndrome da Rubéola Congênita

    · Sarampo

    · Sífilis Congênita

    · Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids)

    · Tétano

    · Tuberculose



  • Gabarito: letra c

     

    PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

     

    Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.

     

    Hanseníase: é de notificação semanal.

     

    VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo;

     

     

    Hantavirose: é de notificação imediata (até 24 horas) para SMS, SES e MS.

     

    VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;

     

  • HANTAVIROSE- IMEDIATA

    HANSENÍASE- SEMANAL

  • Nas Américas, a hantavirose se manifesta sob diferentes formas, desde doença febril aguda inespecífica, até quadros pulmonares e cardiovasculares mais severos e característicos, podendo evoluir para a síndrome da angústia respiratória (SARA). Na América do Sul, foi observado importante comprometimento cardíaco, passando a ser denominada de síndrome cardiopulmonar por hantavírus (SCPH).

    Os hantavírus possuem como reservatórios naturais alguns roedores silvestres que podem eliminar o vírus pela urina, saliva e fezes. Os roedores podem carregar o vírus por toda a vida sem adoecer.

    Sintomas

    Na fase inicial, a Hantavirose causa febre, dor nas articulações, dor de cabeça, dor lombar, dor abdominal e sintomas gastrointestinais. Na fase cardiopulmonar, causa febre, dificuldade de respirar, respiração acelerada, aceleração dos batimentos cardíacos, tosse seca, “pressão baixa”, edema pulmonar não cardiogênico, com o paciente evoluindo para insuficiência respiratória aguda e choque circulatório.

    Transmissão

    A infecção humana ocorre mais frequentemente pela inalação de aerossóis, formados a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados, como por exemplo a partir da poeira formada durante varredura de algum local que possivelmente pode conter urina ou fezes de roedores silvestres.

    Prevenção

    A prevenção das hantavirose baseia-se na utilização de medidas que impeçam o contato do homem com os roedores silvestres e suas excretas (resíduos eliminados do organismo). As medidas de controle devem conter ações que impeçam a aproximação dos roedores, como, por exemplo, roçar o terreno em volta da casa, dar destino adequado aos entulhos existentes, manter alimentos estocados em recipientes fechados e à prova de roedores, além de outras medidas que impeçam a interação entre o homem e roedores silvestres, nos locais onde é conhecida a presença desses animais.

    Tratamento

    Não existe um tratamento específico para as infecções por hantavírus. As medidas terapêuticas são fundamentalmente de suporte.


    FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE