GAB C
Na pág. 10 do livro Técnicas de Codificação em Jornalismo, de Mário Erbolato, o parágrafo na íntegra é o seguinte:
O jornalismo brasileiro está em desenvolvimento. Nas capitais são publicados matutinos de projeção nacional, e os editoriais e campanhas de alguns deles chegam a se refletir internacionalmente. Nas grandes e médias cidades do interior existem diários de caráter regional, que constituem excelentes padrões de imprensa, porque se aparelharam tecnicamente para oferecer, a cada vinte e quatro horas, um resumo dos fatos principais que ocorreram na véspera. Resta ainda, no entanto, a valorização do jornalista profissional.
Complementando as alternativas:
Juarez Bahia: Trabalhou no Jornal do Brasil e na Fundação Padre Anchieta, em São Paulo. Foi professor da Faculdade Cásper Líbero e foi um dos primeiros professores do Curso de Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Foi também correspondente internacional, radicando-se em Portugal, passando também por Espanha, China e Estados Unidos, colaborando com a Folha de S. Paulo, o Estado de São Paulo e a Revista Visão. Obras: Três fases da imprensa brasileira; Jornal, História e Técnica; Jornalismo, Informação e Comunicação; Jornal, História e Técnica; volume 1: História da Imprensa Brasileira e volume 2: As técnicas do Jornalismo.
Alberto Dines: Como crítico de cinema, Alberto Dines iniciou sua carreira no jornalismo em 1952 na revista A Cena Muda. Já em 1957 trabalhou para a revista Manchete, até se demitir da empresa após desentendimentos com Adolpho Bloch, seu proprietário. Em 1959 assumiu a direção do segundo caderno do jornal Última Hora, de Samuel Wainer. Já em 1960, colaborou para o jornal Tribuna da Imprensa, então pertencente ao Jornal do Brasil. Em Portugal, no ano de 1994, criou o Observatório da Imprensa, periódico crítico de acompanhamento da mídia. Retornou ao Brasil em 1994, sendo um dos responsáveis em criar do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp. Em 1996, lançou no Brasil a versão eletrônica do Observatório da Imprensa, que conta atualmente com versões no rádio e na TV.
Jânio de Freitas: começou sua carreira como desenhista na Revista do Diário Carioca, em 1953. Entrou no jornalismo por acaso, quando um acidente esportivo o obrigou a afastar-se temporariamente da carreira que tinha escolhido, a aviação civil. Passou de desenhista a diagramador e, em pouco tempo, acumulou a esta função a de repórter.A partir de 1955, fez parte da equipe de jornalistas que renovou a revista Manchete, onde foi repórter, fotógrafo, diagramador e redator-chefe. Essa experiência o ajudou, anos mais tarde, em 1959, a participar da reforma do Jornal do Brasil. Recebeu diversos prêmios jornalísticos, entre eles o Prêmio Esso e o Internacional Rei de Espanha. Em 2002 recebeu a Medalha Chico Mendes de Resistência, prêmio entregue pela ONG brasileira Grupo Tortura Nunca Mais a todos aqueles que se destacam na luta pelos direitos humanos e por uma sociedade mais justa.