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ID
2820925
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As transformações dos ambientes naturais em artificiais, o crescimento demográfico e as mudanças climáticas têm provocado alterações nos padrões de ocorrência das doenças transmitidas por artrópodes. Em relação as principais espécies vetoras do vírus da febre amarela, analise as informações abaixo.


I Um dos fatores mais importantes, nesse caso, reside na aceleração do fenômeno de domiciliação, envolvendo a seleção natural de espécies vetoras mais aptas a sobreviver nos “novos” nichos ecológicos. A estrita domiciliação de Sabethes representa um nítido exemplo, de que existe a possibilidade de ocorrência da febre amarela urbana.

II Os mosquitos do gênero Haemagogus desenvolvem-se em plantas que acumulam água (fitotelmatas), entre as quais, os ocos de árvores têm sido o criadouro mais comum para os estágios imaturos de suas espécies.

III A dispersão do vírus amarílico para áreas urbanas dar-se-á por conta dos primatas não humanos que, ao adquiri-lo no ambiente silvestre, o introduzem no ambiente urbano, onde o Aedes aegypti se encarrega de disseminá-lo entre as pessoas.

IV Nas Américas, a febre amarela é enzoótica no ambiente natural representado pelas florestas. Nesses hábitats, são assinalados os gêneros Haemagogus e Sabethes, com espécies hospedeiras do vírus amarílico e característica antropofílica, elo fundamental para envolver a participação acidental do homem nos ciclos biológicos do vírus amarílico.


Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra c

    GUIA DE VIGILÂNCIA DE EPIZOOTIAS EM PRIMATAS NÃO HUMANOS E ENTOMOLOGIA APLICADA À VIGILÂNCIA DA FEBRE AMARELA 2017

    I) Um dos fatores mais importantes, nesse caso, reside na aceleração do fenômeno de domiciliação, envolvendo a seleção natural de espécies vetoras mais aptas a sobreviver nos “novos” nichos ecológicos. A estrita domiciliação de Sabethes representa um nítido exemplo, de que existe a possibilidade de ocorrência da febre amarela urbana.

    Errada.

    Do ponto de vista epidemiológico, um dos fatores mais importantes reside na aceleração do fenômeno de domiciliação, envolvendo a seleção natural de espécies vetoras mais aptas a sobreviver nos “novos” nichos ecológicos. A estrita domiciliação de Aedes aegypti representa um nítido exemplo, por meio da qual existe a possibilidade de ocorrência da febre amarela urbana.

    II) Os mosquitos do gênero Haemagogus desenvolvem-se em plantas que acumulam água (fitotelmatas), entre as quais, os ocos de árvores têm sido o criadouro mais comum para os estágios imaturos de suas espécies.

    Correta.

    III) A dispersão do vírus amarílico para áreas urbanas dar-se-á por conta dos primatas não humanos que, ao adquiri-lo no ambiente silvestre, o introduzem no ambiente urbano, onde o Aedes aegypti se encarrega de disseminá-lo entre as pessoas.

    Errada.

    A dispersão do vírus amarílico para áreas urbanas dar-se-á por conta das pessoas que, ao adquiri-lo no ambiente silvestre, o introduzem no ambiente urbano, onde o Aedes aegypti se encarrega de disseminá-lo entre as pessoas, como ocorreu no Brasil até 1942 (Franco, 1969).

    IV) Nas Américas, a febre amarela é enzoótica no ambiente natural representado pelas florestas. Nesses hábitats, são assinalados os gêneros Haemagogus e Sabethes, com espécies hospedeiras do vírus amarílico e característica antropofílica, elo fundamental para envolver a participação acidental do homem nos ciclos biológicos do vírus amarílico.

    Correta.


    Guia de vigilância de epizootias em primatas não humanos e entomologia aplicada à vigilância da febre amarela / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.