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ID
2837062
Banca
UNIFAL-MG
Órgão
UNIFAL-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Analisando as assertivas seguintes, referentes às armaduras de solidarização e aos princípios gerais de arranjo das armaduras passivas, conforme “Fusco, Péricles Brasiliense, Técnica de armar as estruturas de concreto – São Paulo, Pini, 1995”, devemos concluir que somente estão corretas:


I - Armaduras de costura são empregadas quando a solidarização depende da absorção de esforços ortogonais que agem ao longo de um dado plano ou de uma superfície qualquer interna da peça.

II - Armaduras de suspensão são necessárias nos cruzamentos de vigas, quando uma delas se apoia sobre a outra, fazendo com que haja a necessidade de um “verdadeiro” tirante interno de suspensão.

III - Armaduras de pele tem a função de impedir uma fissuração superficial exagerada da peça, nas condições de utilização normal.

IV - Armaduras contra o fendilhamento são necessárias quando a solidarização depende de absorção de esforços de compressão decorrentes de esforço generalizado.

V - Armaduras de equilíbrio dos desvios de esforços longitudinais garantem a integridade da peça, seja na presença de desvios do banzo comprimido das mesmas, seja na de barras tracionadas curvilíneas que tendam a se destacar do concreto.

Alternativas
Comentários
  • As armaduras de costura são empregadas quando a solidarização depende de esforços tangenciais que agem ao longo de um plano ou de uma outra superfície qualquer interna de uma peça. A solidarização se dá pela mobilização de uma compressão diagonal na interface a ser solidarizada, exigindo-se para o equilíbrio a presença de uma armadura tracionada que atravesse essa superfície.

    As armaduras contra o fendilhamento são necessárias quando a solidarização depende de absorção de esforços de tração decorrentes de uma compressão localizada.

  • armaduras contra o fendilhamento, por exemplo, são usadas em vigas protendidas

  • > Armaduras de pele - têm a função de impedir uma fissuração superficial exagerada da peça, nas condições de utilização normal. Essas armaduras são usualmente empregadas em vigas altas e naquelas peças em que o cobrimento da armadura principal é excessivo.

     Armaduras de solidarização

    As armaduras de solidarização são armaduras de equilíbrio local e podem ser subdivididas em armaduras de costura, armaduras contra o fendilhamento, armaduras contra a flambagem de barras comprimidas, armaduras de equilíbrio dos desvios de esforços longitudinais e armaduras de suspensão.

    > Armaduras de costura são empregadas quando a solidarização depende de esforços tangenciais que agem ao longo de um plano ou de uma outra superfície qualquer interna de uma peça. A solidarização se dá pela mobilização de uma compressão diagonal na interface a ser solidarizada, exigindo-se para o equilíbrio a presença de uma armadura tracionada que atravesse essa superfície.

    > Armaduras contra o fendilhamento são necessárias quando a solidarização depende de absorção de esforços de tração decorrentes de uma compressão localizada.

    > Armaduras contra flambagem de barras comprimidas permitem levar tais barras até o escoamento.Essas armaduras garantem a solidarização das armaduras comprimidas ao concreto que as envolve.Observe-se que nos estribos dos pilares são essencialmente armaduras de solidarização contra a flambagem das barras longitudinais.

    > Armaduras de equilíbrio dos desvios de esforços longitudinais garantem a integridade da peça, seja na presença dos desvios do banzo comprimido das mesmas, seja nas de barras tracionadas curvilíneas que tendam a se destacar do concreto.

    > Armaduras de suspensão são necessárias nos cruzamentos de vigas, quando uma delas se apóia sobre a outra, fazendo com que haja necessidade de um verdadeiro tirante interno de suspensão.