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Resumo:
uma série de estudiosos vem construindo formulações e práticas que amparam muitos trabalhos atualmente desenvolvidos com grupos, que se baseiam em várias vertentes. Dentre elas, pode-se destacar: a psicodramática (Jacob Moreno), a gestáltica (Kurt Lewin), a filosófica (J. P. Satre), a operativa (Pichón-Riviére), a institucional (Elliot Jacques), a comunitária (Maxwell Jones), a comunicacional (D. Liberman), a sistêmica (Ludwig Bertalanffi), a cognitivo-comportamentalista (Aaron T. Beck), a psicanalítica (Freud, Foulkes, Bion, Anzier, Kaes), entre muitas outras.
Fonte: https://books.google.com.br/books?id=rzJJgxzNdtwC&pg=PA71&lpg=PA71&dq=D.+Lieberman+grupo+comunicacional&source=bl&ots=3CJwsr7FAi&sig=EtQqA2gcpftQDMMS2OsFlYQjd3Q&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwj-87uI-_TeAhXFjZAKHR-9BWAQ6AEwAHoECAgQAQ#v=onepage&q=D.%20Lieberman%20grupo%20comunicacional&f=false
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Elliot Jacques, psicanalista, estudou as organizações institucionais, enfatizou em seus estudos subjacentes fantasias inconscientes e jogos de identificações projetivas e introjetivas entre os membros das instituições. (GABARITO)
Maxwell Jones (Comunitária)
É creditado a Maxwell Jones o desenvolvimento do modelo inovador de tratamento psiquiátrico que substituiu o antigo conjunto de normas rígidas e eletrochoques por psicodramas, discussões sociais, filmes educacionais e opiniões sobre a vida em comunidade. Jones acreditava que assim criava o ambiente terapêutico ideal para beneficiar a recuperação do indivíduo, despertando um processo contínuo de reinserção e reeducação sociais.
Pratt
A literatura proveniente dos Estados Unidos da América do Norte (EUA) atribui a Joseph H. Pratt a criação da psicoterapia de grupo. Pratt trabalhava como clínico geral, no Ambulatório do Massachussetts General Hospital (Boston). Em julho de 1905 iniciou programa de assistência a doentes de tuberculose, incapazes de arcar com os custos de internação. Reunia-os uma vez por semana, em grupos de 15 a 20 membros, no máximo 25, para que fosse possível estabelecer maior contato com os pacientes. Além dos cuidados clínicos, orientava-os a adotar atitudes positivas em relação às suas condições, enfatizando a necessidade de manter a confiança e a esperança. O reconhecimento de que não eram os únicos a sofrer, aparentemente, contribuía para certa sensação de melhora.
Pratt começou seus grupos com o propósito educacional de ensinar aos pacientes a melhor maneira de cuidar de si próprios e da doença. Descrevia sua abordagem como um método baseado em estratégia de persuasão e reeducação emocional. Adotava técnicas denominadas, posteriormente, comportamentais, como o emprego de diário para anotação de detalhes do dia-a-dia e tarefas a serem realizadas em casa.
D. Liberman (Comunicacional-interacioal)
Deve-se a D. Liberman a criação da Comunicação-interacional direcionada a patologia da comunicação verbal e não verbal.
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esta é uma questão que não exige o conhecimento que nela está descrito, mas o conhecimento de grupos e o raciocínio lógico para perceber que as alternativas b, c, d e e são erradas.
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Zimerman (1993) listou 12 vertentes históricas das Grupoterapias. Aquelas citadas na questão:
Vertente Empirista (fruto da intuição e experimentação) - J. Pratt foi um médico tisiologista (trabalhou com pacientes tuberculosos, doença de alta incidência e mortalidade na época).
Vertente Institucional - Elliot Jacques foi um psicanalista inglês de formação kleiniana. Ele concebe as instituições da mesma forma que os sistemas sociais, se estruturam como defesas contra ansiedades persecutórias e depressivas. Jacques enfatiza as subjacentes fantasias inconsciente, bem como o jogo das identificações projetivas e introjetivas entre os membros das instituições e que são responsáveis pela distribuição de papeis e posições. Partindo desse enfoque, e de novos referenciais teóricos de outros autores, a moderna psicologia organizacional vem adquirindo uma sólida ideologia específica e uma crescente aceitação. RESPOSTA - ITEM A
Vertente dos Grupos Comunitários - criada por Maxwell Jones, acreditava que o aproveitamento de todo o potencial terapêutico (ambientoterapia) que emana dos diferentes grupos que estão presentes no ambiente de uma instituição assistencial — um hospital psiquiátrico, por exemplo — e que totalizam o que ele denominou de "comunidade terapêutica”.
Vertente Comunicacional-interacional - Esta vertente tem se tornado cada vez mais popular entre todos os interessados em grupos. Muitos são estudiosos que tem esclarecido a semiótica, a sintaxe e a semântica da normalidade e da patologia na comunicação, tanto verbal quanto não-verbal. É justo destacar os trabalhos de D. Liberman, psicanalista argentino, nos quais eles estudos os diferentes tipos linguísticos presentes nas inter-relações humana.
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Admito ter acertado na "lógica" ou muitos vão dizer "chute bem dado" referente ao termo psicanálise no enunciado e psicanalista na resposta correta!