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Questão ERRADA.
Percebendo as características do solo brasileiro e a demanda do mercado europeu, Portugal decidiu explorar a cana-de-açúcar no Brasil. Antes disso, os lusitanos já tinham aprimorado algumas técnicas de produção criando algumas plantações de cana-de-açúcar nas ilhas de Cabo Verde e da Madeira. No Brasil, a plantação foi viabilizada por meio de três elementos fundamentais: o trabalho escravo, a monocultura e a grandes propriedades.
O grande número de terras férteis e a necessidade do rápido retorno financeiro possibilitaram a formação de grandes unidades de produção. Além disso, a produção ficou focalizada na produção de um único gênero agrícola trazendo pouca dinamicidade à economia no interior da colônia. No que tange à mão-de-obra, os portugueses não conseguiram submeter as populações indígenas ao sistemático e rigoroso ritmo de trabalho exigido nas plantações de açúcar. Além disso, a Igreja tinha interesse em manter essa população livre para garantir a expansão da fé católica.
Essa questão da mão-de-obra acabou sendo resolvida com a prática do tráfico negreiro. Desde os primeiros anos da expansão marítima portuguesa, os lusitanos começaram a obter escravos para uso doméstico em Portugal, e no trabalho desenvolvido nas Ilhas do Atlântico. Além de possuir essa via de acesso já estabelecida, a exploração do tráfico negreiro na Costa Africana aparecia como uma outra fonte de renda para a metrópole.
Além do espaço dedicado à colheita, a exploração açucareira exigia a instalação de uma fábrica onde o sumo da cana passaria por diferentes processos. Essa fábrica, chamada de engenho, contava com um conjunto de diferentes instalações. A moenda era o local onde era extraído o caldo da cana. Depois disso, esse caldo passava por dois processos de purificação: um primeiro na caldeira e o segundo na casa de purgar. Auxiliando a montagem da unidade produtiva ainda havia a senzala (local de morada dos escravos), a casa grande (habitação do proprietário), as estrebarias e oficinas.
Do processo de produção eram produzidos diferentes tipos de açúcar: o açúcar macho (de coloração branca e pronto para consumo) e o açúcar mascavo (grosso e de coloração escura). Depois disso, o açúcar era encaixotado e enviado diretamente para Lisboa. Os holandeses participavam como parceiros, realizando a distribuição do produto no interior do mercado europeu. Muitas vezes, esses mesmos holandeses financiavam a produção açucareira do Brasil.
Ao longo dos anos, o açúcar se tornou um dos principais componentes da economia colonial. Mesmo passando por diversos períodos de crise, que atingiram principalmente a região nordeste, o açúcar ainda tinha expressiva participação na economia colonial. Além disso, o seu modelo de exploração agrícola fundou uma forma de uso da terra e relações de trabalho que permeou toda a história econômica brasileira.
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Resumidamente:
A distribuição na Europa era realizada principalmente pelos Holandeses.
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Inclusive, dá pra parar de ler a assertiva antes mesmo da parte concernente à "distribuição do açúca"r, pois o refino também não era feito na colônia. Ou seja, não acarretava em lucro para os portugueses. Ver com atenção trecho negritado pelo colega acima - o açúcar era empacotado para ser vendido...
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Os holandeses foram responsáveis pelo financiamento para a montagem dos engenhos do período colonial, também eram responsáveis pelo transporte do açúcar para a Europa, refino e distribuição.
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Não houve refinarias nem em Portugal nem no Brasil. Além disso, a distribuição era feita principalmente por Holandeses.
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Resumindo:
Os portugueses emprestaram dinheiro dos holandeses para a construção dos engenhos, e em contra partida, os portugueses concederam (contrariadamente) a estes o monopólio do refino e comercialização do açucar para europa.
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Errado. Pois o açucar saia do país escuro e em forma de pão!
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ERRADO.
Durante todo período colonial não havia refinarias de açúcar nem na colônia brasileira nem em Portugal. Tanto que o açúcar produzido no Brasil era conhecido como açúcar barreado pela utilização do barro na produção dos engenhos.
Além disso, sobretudo antes das União Ibérica, o maior distribuidor europeu do açúcar brasileiro foram os Holandeses.
Fontes: Boris Fausto, História do Brasil. Celso Furtado, Formação econômica do Brasil.
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A distribuição pelos Holandeses
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Durante todo período colonial não havia refinarias de açúcar nem na colônia brasileira nem em Portugal. Tanto que o açúcar produzido no Brasil era conhecido como açúcar barreado pela utilização do barro na produção dos engenhos.
As refinarias de açúcar começaram na holanda.
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Tanto a distribuição quanto o refino era encargo dos holandeses. Vale lembrar que um dos motivos da ocupação Holandesa em Pernambuco foi o fim desse trato que portugueses tinham com eles, já que a Espanha era "inimiga" da Holanda.
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Gabarito errado! a distribuição era feita pelos holandeses.
Tentando inicialmente ocupar a Bahia e depois se fixando na região de Pernambuco, a Holanda passou a controlar diretamente a empresa açucareira no Brasil entre os séculos XVI e XVII. Os holandeses desempenharam o papel de financiadores e intermediários na empresa açucareira lusitana.
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A distribuição pelos Holandeses
PMAL 2021