Gabarito A.
Como o resultado foi discrepante entre a primeira fase do teste (sem uso de potencializador) e a segunda fase do teste (que seria a pesquisa do D-fraco com potencializador - soro de coombs a 37 ºC), provavelmente o paciente tem baixa expressão do antígeno RhD na membrana da hemácia. Assim, não temos como afirmar, somente com testes sorológicos, que trata-se de um paciente D-fraco ou D-variante. Para fins transfusionais, nesses casos, deve sempre considerar como RhD positivo, caso seja um doador, para evitar que esse sangue seja transfundido em quem é RhD negativo. Mas caso seja paciente, deve ser considerado RhD negativo, visto que há um risco de aloimunizar (desenvolver anticorpos) contra o antígeno RhD normal, caso o paciente receba transfusão de doador RhD positivo.