Segundo o National Resources Defense Council (NRDC), as maiores fontes mundiais de contaminação ambiental por mercúrio são a queima de por termelétricas e as atividades de mineração.
O mercúrio ocorre em estado líquido em temperatura ambiente, porém, quando a temperatura aumenta, ele é facilmente volatizado para a atmosfera na forma de vapor de mercúrio.
Um vez na atmosfera, o vapor de mercúrio pode ser depositado ou convertido em forma solúvel e incorporado ao ciclo da chuva. Quando solúvel, pode ser volatizado novamente e retornar à atmosfera, ou pode permanecer no meio aquático, onde será transformado em metilmercúrio [CH3Hg]+ por micro-organismos presentes no sedimentos do ambiente aquático.
O metilmercúrio contamina toda a cadeia alimentar, desde o fitoplâncton até os peixes carnívoros. Por ter um longo tempo de permanência, o metilmercúrio se mantém incorporado ao tecido do organismo, após ingerido. Dessa forma, a concentração de mercúrio vai se tornando cada vez mais alta dentro da cadeia alimentar à medida em que os organismos se alimentam de outros que já apresentam o mercúrio acumulado em seus tecidos. Este processo é denominado bioacumulação.
Por tal motivo, os peixes carnívoros de topo de cadeia apresentam as concentrações mais elevadas de metilmercúrio. Ao incorporarmos esses peixes contaminados com mercúrio à nossa dieta, estamos nos incluindo neste processo e ingerindo altas concentrações de mercúrio.
Fonte: https://www.ecycle.com.br/component/content/article/62/2862-peixes-contaminados-por-mercurio-intoxicacao-fontes-mineiracao-saude-risco-poluicao-oceanos-sintomas-termometro-lampadas-fluerescentes-carnivoros-metais-ribeirinhos-antropogenicos-brasil-intoxicacao.html