Segundo o Colégio Americano de Reumatologia, o diagnóstico de artrite reumatóide é feito quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas.
Rigidez articular matinal durando pelo menos 1 hora
Artrite em pelo menos três áreas articulares
Artrite de articulações das mãos: punhos, interfalangeanas proximais (articulação do meio dos
dedos) e metacarpofalangeanas (entre os dedos e mão)
Artrite simétrica (por exemplo no punho esquerdo e no direito)
Presença de nódulos reumatóides
Presença de Fator Reumatóide no sangue
Alterações radiográficas: erosões articulares ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos.
O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da atividade da doença, prevenção da incapacidade funcional e lesão articular e o retorno ao estilo de vida normal do paciente o mais rapidamente possível.
EXAMES LABORATORIAIS
Na avaliação laboratorial o fator reumatóide pode ser encontrado em cerca de 75% dos casos já no início da doença. Anticorpos contra filagrina/profilagrina e anticorpos contra peptídio citrulinado cíclico (PCC) são encontrados nas fases mais precoces da doença mas apresentam um custo maior. As provas de atividade inflamatória como o VHS e a proteína C reativa correlacionam-se com a atividade da doença. Exames de imagem como radiografias, ultrassonografias, tomografias, ressonância, etc podem ser solicitados pelo médico reumatologista após a avaliação de cada quadro clínico individualmente.
FONTE: Sociedade Brasileira de Reumatologia.