-
RND = RPD + RDBE + RLG + RLEE
Se RLG = Imp diretos aos indivíduos + impostos diretos Empresas + impostos indiretos + outras receitas liquidas do governo - Transferências do governo aos indivíduos - transferências do Gov Às empresas - subsídios.
Se aumentam os impostos indiretos , aumenta a Renda liquida do governo, podendo aumentar o governo o consumo ou a poupança.
-
RDBE é Rendimento Disponível Bruta das Empresas ?
-
Pessoal, é o seguinte:
Poupança é o que sobra da renda, após deduzir o que foi consumido.
É, basicamente, o que sobra do seu salário no final do mês.
Então,
Poupança (S) = Renda (Y) - Consumo
Vamos desconsiderar a poupança privada, a renda privada e o consumo das famílias, focando apenas no que for do governo:
Poupança do Governo (Sg) = Renda Líquida do Governo (RLG) - Consumo do Governo (G)
Vamos lembrar, também, da fórmula da Renda Líquida do Governo:
RLG = Impostos Indiretos (II) + Impostos Diretos (ID) + Outras Receitas do Governo (ORG) - Transferências - Subsídios.
Logo, se aumentarmos o II, a RLG também aumentará.
Pois bem, vimos que: Sg = RLG - G
Se passarmos o G para o outro lado, fica: Sg + G = RLG.
Logo, verificamos que, se aumentarmos RLG, para mantermos a igualdade, precisaremos aumentar a Sg (poupança do governo) ou o G (consumo do governo), ou ambos.
Questão CORRETA.
-
Única coisa que não entendi foi a questão do débito e do crédito...
-
Certo.
Temos que um aumento dos impostos indiretos (que é uma origem de recursos para o governo – crédito) eleva o crédito da conta da renda nacional disponível líquida, tendo como contrapartida, pelo lado do débito, aumento do consumo (aplicação dos recursos – débito) do governo ou da poupança interna (aplicação dos recursos – débito).
Prof. Manuel Piñon
-
Aumento dos impostos indiretos, por si só, não aumenta a renda líquida disponível. Apenas aumentará se for combinada com a redução dos impostos diretos. A questão não fornece informações suficientes para um julgamento objetivo e possui margem de interpretação divergente.
-
Gab. C
CONTA RENDA NACIONAL DISPONÍVEL LÍQUIDA
Essa conta descreve, no lado do débito, como as famílias e o governo utilizam a renda recebida (destinada ao consumo ou à poupança) e, no lado do crédito, as rendas recebidas pelas famílias e pelo governo mais o resultado líquido dos recebimentos e das transferências com o exterior. Os subsídios e a depreciação entram como crédito, mas com o sinal negativo. A partir dessa conta, podemos mensurar a utilização da Renda Nacional Disponível Líquida, bem como sua apropriação.
- DÉBITOS..............................................................CRÉDITOS
- 1. Consumo das famílias .......................................7. Salários
- 2. Consumo do Governo........................................8. Excedente operacional bruto
- 14. Saldo: poupança interna..................................9. Impostos indiretos
- ...............................................................................10. (-) Subsídios
- ...............................................................................11. (-) Depreciação
- ...............................................................................12. (-) Renda enviada ao exterior
- ...............................................................................13. Renda recebida do exterior
Fonte: Micro e Macro, Marco Antonio Sandoval; p. 233.
-
Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui,
para comentar esta questão sobre Contas Nacionais.
A renda nacional disponível é a renda que está disponível para os agentes econômicos, isto é, ela é a Renda Nacional Bruta somada com as transferências que o governo faz para os agentes econômicos.
Assim:
RND = RNB + Transferências.
Para chegarmos à Renda Nacional Disponível Líquida, precisamos retirar a depreciação do cálculo.
Assim:
RNDL = RNB + Transferências - Depreciação.
RNDL = RNL + Transf.
Se houver aumento dos impostos indiretos, isso significa que haverá aumento da RNDL, pois o governo, um dos agentes econômicos, arrecadará mais. Esse aumento de arrecadação do governo, porém, voltará para a economia, ou sob forma de poupança do governo ou sob a forma de consumo do governo.
Para entendermos este impacto, podemos analisar apenas a renda do governo. Existe uma fórmula, da Renda Líquida do Governo, que é:
RLG = Impostos Indiretos (II) + Impostos Diretos (ID) + Outras Receitas do Governo (ORG) - Transferências - Subsídios.
Se houver aumento dos impostos indiretos, a RLG também aumentará.
Podemos lembrar também que a poupança é uma renda não consumida. Ou seja, S = Y - C.
Alterando a fórmula acima para a ótica governamental, podemos dizer que a poupança do governo (Sg) é igual à renda do governo (RLG) menos o consumo do governo (G). Assim:
Sg = RLG - G
Manipulando a expressão, temos:
RLG = Sg + G
Ou seja, se houver um aumento da RLG via impostos indiretos, isso implica que o governo precisará ou poupar mais ou gastar mais ou até ambos, de forma a manter a igualdade acima.
Assim, aumentar a RLG terá uma contrapartida, qual seja, o aumento da Sg, do G ou de ambos.
Esta é justamente a ideia do "crédito" e do "débito" desta questão.
Lá da contabilidade, o crédito representa a origem de um recurso (de onde o recurso veio). Já o débito representa a aplicação de um recurso (onde o recurso foi utilizado).
Se houver aumento de II, temos um crédito na RLG (renda do governo aumenta, oriunda do aumento da tributação). Estes recursos adicionais precisarão ser aplicados em algum lugar (daí o débito no G ou na Sg, ou ambos).
Gabarito do Professor: CERTO.