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GABARITO - A
CLAREZA
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. Não se concebe que um documento oficial ou um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência é requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou um ato normativo não seja entendido pelos cidadãos. O princípio constitucional da publicidade não se esgota na mera publicação do texto, estendendo-se, ainda, à necessidade de que o texto seja claro. Para a obtenção de clareza, sugerem-se:
a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área;
b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração;
c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto;
d) não utilizar regionalismos e neologismos;
e) pontuar adequadamente o texto;
f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e
g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução.
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Sáude com S maísculo está correta nesse contexto?
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Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento acerca dos atributos da redação oficial.
O Manual da Presidência da República determina as sete características que um texto oficial deve ter. São elas:
1. clareza e precisão;
2. objetividade;
3. concisão;
4. coesão e coerência;
5. impessoalidade;
6. formalidade e padronização; e
7. uso da norma culta padrão da língua portuguesa.
A partir do conhecimento sobre elas, vamos analisar cada um dos itens:
a) Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. Entretanto, conforme podemos verificar no fragmento do ofício, já no primeiro período esta característica está prejudicada. Um exemplo é o trecho "é lamentável que tais coisas aconteçam ainda neste Departamento" em que não é possível saber quem é o referente do pronome. Tal falha deixa o texto obscuro, o que dificulta sua compreensão. Portanto, este item está correto.
b) Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, portanto, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas. Nesse sentido, podemos verificar que o texto não possui nenhum desvio gramatical, o que torna a afirmação incorreta.
c) Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho. Entretanto, o que vemos no trecho não é um texto conciso, mas que elimina informações importantes e acaba prejudicando a clareza da informação. Assim, o item está incorreto.
d) O termo "preciosismo" é utilizado para referir-se ao emprego desnecessário de palavras de “baixa frequência", ou seja, vocábulos desconhecidos da maioria das pessoas. No trecho do texto não identificamos nenhuma palavra desnecessária, que seja desconhecida da maioria das pessoas. Sendo assim, o item está incorreto.
e) A linguagem panfletária é aquela que apresenta tom satírico, irônico ou polêmico; já a linguagem subjetiva é a que expressa a visão pessoal do autor a respeito de algum assunto. Essas duas características não são identificadas no texto apresentado para análise, portanto, trata-se de um item também incorreto.
Gabarito: Letra A.
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Falta de clareza:
tais coisas aconteçam - Quais coisas ?
Neste departamento - Qual departamento ?
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" lamentável " acarreta subjetividade, não?
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Fui pela pessoalidade, apesar de que conciso não está.
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começa falando de ano letivo o que remete à educação e termina falando de saúde.(confuso, falta clareza)
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EU FIZ ESSA PROVA.
Alguém tirou 100 na prova e teve que entrar com Mandado de Segurança para garantir o cargo? Eu fiz a prova e peguei nota 86. Mas eu vi que os 10 primeiros colocados tiraram 100 na prova e não foram nomeados.
documento.vunesp.com.br/documento/stream/OTQ2MDk2
documento.vunesp.com.br/documento/stream/OTI4ODQx
É assim mesmo? Fazem a prova e não nomeiam os aprovado dentro da vaga? Uberaba = 10 vagas.
Se alguém quiser me enviar mensagem para saber o que acontecer... então não vale a pena estudar para esses cargos porque eles não nomeiam mesmo que você fique dentro das vagas...