-
Baciloscopia do escarro
A baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico e para o controle de tratamento da tuberculose pulmonar por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou seja, os casos bacilíferos. Trata-se de um método simples, rápido, de baixo custo e seguro para elucidação diagnóstica da tuberculose, uma vez que permite a confirmação da presença do bacilo.
A boa amostra de escarro é a proveniente da árvore brônquica, obtida após esforço da tosse (expectoração espontânea).
O exame de baciloscopia de escarro deve ser solicitado aos pacientes que apresentem:
• Tosse por duas a três semanas (sintomático respiratório);
• Suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar,
independentemente do tempo de tosse;
• Suspeita clínica de TB em sítios extrapulmonares (materiais
biológicos diversos).
Coleta de Escarro e Cuidados
· Orientação ao paciente
A unidade de saúde deve ter pessoal capacitado para fornecer informações claras e simples ao paciente quanto à coleta do escarro, devendo proceder da seguinte forma:
- Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir essa operação até obter três eliminações de escarro, evitando que esse escorra pela parede externa do pote.
- Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando para que permaneça nessa posição.
- Orientar o paciente a lavar as mãos.
Radiológico
A radiografia de tórax é método diagnóstico de grande importância na investigação da tuberculose.
Diferentes achados radiológicos apontam para suspeita de doença em atividade ou doença no passado, além do tipo e extensão do comprometimento pulmonar.
Deve ser solicitada para todo o paciente com suspeita clínica de TB pulmonar.
Prova Tuberculínica (PT)
A prova tuberculínica consiste na inoculação intradérmica de um derivado protéico do M. tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É utilizada, nas pessoas (adultos e crianças), para o ver se apessoa está infectada pelo M. tuberculosis. Na criança também é muito importante como método coadjuvante para o diagnóstico da TB doença.
Avaliação de contatos:
1. O caso índice deve ser entrevistado o quanto antes para identificação das pessoas que serão consideradas contatos.
2. Os contatos e suas respectivas idades devem ser listados. O tipo de convívio deve ser estabelecido (casa, ambiente de trabalho, escola, etc) e formas de localização devem ser identificadas (endereço e/ou telefone).
3. Sempre que possível realizar visita domiciliar para um melhor entendimento das circunstâncias que caracterizam os contatos identificados na entrevista do caso índice.
Todos os contatos serão convidados a comparecer à unidade de saúde para serem avaliados, pois eles que apresentam maior risco de adoecimento, pois estão expostos ao doente bacilífero.
-
Uma amostra de escarro considerada ideal para análise é obtida através da aspiração da faringe por sonda, por ser estéril.
Errado
-
-
Qualidade e quantidade da amostra – Uma boa amostra de escarro é a que provém da
árvore brônquica, obtida após esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe ou por
aspiração de secreções nasais, nem tampouco a que contém somente saliva. O volume
ideal é de 5ml a 10ml.
Outros espécimes clínicos podem ser utilizados para a investigação do M. tuberculosis, como urina, secreção purulenta de lesões sugestivas, lavados gástrico e brônquico, escarro induzido, materiais de biópsia e de ressecção. Nesses materiais, a sensibilidade da baciloscopia é bem menor do que no escarro e, por isso, a cultura nessas amostras é obrigatória.
-
Qualidade e quantidade da amostra – Uma boa amostra de escarro é a que provém da árvore brônquica, obtida após esforço de tosse, E NÃO A QUE se obtém da faringe ou por aspiração de secreções nasais, nem tampouco a que contém somente saliva. O volume ideal é de 5ml a 10ml.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
-
esta letra A tbm nao estaria errada? questão passível de recurso?
-
URINA???
-
Outros espécimes clínicos podem ser utilizados para a investigação do M. tuberculosis, como urina, secreção purulenta de lesões sugestivas, lavados gástrico e brônquico, escarro induzido, materiais de biópsia e de ressecção. Nesses materiais, a sensibilidade da baciloscopia é bem menor do que no escarro e, por isso, a cultura nessas amostras é obrigatória.
A pesquisa do bacilo álcool-ácido resistente (BAAR), pelo método de Ziehl-Nielsen, é uma técnica simples e de baixo custo, sendo a mais utilizada no diagnóstico da TB. A baciloscopia do escarro, quando executada corretamente, permite detectar a maioria dos casos pulmonares
Uma boa amostra de escarro é a que provém da árvore brônquica, obtida após esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de secreções nasais, nem tampouco a que contém somente saliva. O volume ideal é de 5ml a 10ml.