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A - Errada. Alterações na Sequência Favorável de Erupção dos dentes é que estão mais relacionadas às maloclusões, uma vez que podem modificar o perímetro do arco, ainda que o tamanho do osso alveolar esteja apropriado ao permanente sucessor.
B - Errada. Dentes natais e neonatais podem ser supranumerários mas esses casos NÃO são a maioria. A maioria faz parte da dentição decídua normal, assim, devem ser avaliados radiograficamente, sendo mais indicada a permanência, exceto quando há o risco de aspiração do dente pela criança ou quando o dente está ocasionando trauma na região ventral da língua (Doença de Riga-Fede). A abordagem na doença de Riga-Fede também pode ser conservadora (com a suavização da borda incisal), irá depender da avaliação clínica.
C - Errada. A Cronologia de Erupção é variável (podendo haver uma antecipação ou atraso no processo). Já a Sequência Favorável de Erupção é mais estável.
D - Errada. O Processo de Erupção Dentária abrange as fases:
=> Pré-eruptiva (Intraóssea): Início na Odontogênese e Término com a formação completa da coroa;
=> Eruptiva (Intra e Extraóssea): Início quando a coroa está compleatamente formada e término quando o dente atinge o Plano Oclusal. Principal movimento é o Incisal ou oclusal. Início da Rizogênese e formação do Ligamento Periodontal e Junção Dentogengival;
=> Pós-eruptiva: Início com a Irrupção (momento em que o dente surge na cavidade bucal) e Término com a Esfoliação dentária.
E - Correta.
Fonte: McDonald e Avery. Odontopediatria para Crianças e Adolescentes;
Wheeler. Anatomia dental, Fisiologia e Oclusão;
Guedes--Pinto, Bonecker e Rodrigues. Fundamentos de Odontologia - Odontopediatria.
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A alternativa B foi mal formulada, mas isso não é impeditivo de a pessoa que está a resolver a questão a acerte.
B) Dentes natais e neonatais podem ou não ser supranumerários e devem ser extraídos tão logo sejam identificados, para minimizar riscos durante a amamentação.
Segundo Toledo (2005) a maioria (85%) relata que esses dentes são supranumerários.
Ao meu ver, o erro real da questão foi a cerca da conduta clínica tão conservadora, pois a literatura diverge quando a eles serem em sua maioria da série normal ou supranumerário.
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Luana Patricia, sobre a alternativa B
Não li a fonte que você citou, mas não vi divergência. Muitos autores afirmam que a maioria faz parte da dentição decídua normal, então se a banca cobrasse isso, teria base...
Diniz et al (2008) A importância da interação entre odontopediatrias e pediatrias no manejo de dentes natais e neonatais.
McDonald e Avery (2011) Odontopediatria para Crianças e Adolescentes
Neville (2016) Patologia Oral e Maxilofacial
O tratamento vai depender da avaliação clínica e radiográfica do paciente. A extração não é indicada em todos os casos, como afirma a questão. A mobilidade do dente e a possibilidade de aspiração, dificuldade na amamentação e comprometimento do desenvolvimento, e a doença de Riga-Fede são fatores que devem ser avaliados para determinação do tratamento.
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Os dentes natais (presentes ao nascimento) e neonatais (irrompidos entre 0 e 30 dias de vida) serão considerados estruturas mineralizadas supranumerárias quando, por meio do exame radiográfico, for determinada a presença dos incisivos decíduos ainda intraósseos.
O diagnóstico diferencial deve ser feito pelo odontopediatra para decidir pela remoção ou manutenção do dente. Uma radiografia intra-oral odontológica (periapical) mostrará se o dente pertence à série normal da dentição decídua (95%) ou se se trata de um dente supranumerário (5%).
A extração desses dentes é indicada quando existir mobilidade, risco de aspiração ou deglutição e quando o dente apresentar borda cortante, podendo provocar ferimentos na base da língua do bebê ou nos mamilos da mãe durante o aleitamento materno.